Publicado às 06h17 deste sábado (12)

Da Universidade de Santo Amaro (UNISA)

Fora do chamado grupo de risco no primeiro ano da pandemia, e, por consequência, também fora dos testes para a maioria das vacinas desenvolvidas até o momento, casos pediátricos e óbitos por coronavírus começam a chamar a atenção em todo o mundo.

Atualmente, o Brasil é o 2º país no ranking de óbitos de crianças por covid-19. Até o meio de maio, segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) 948 crianças de 0 a 9 anos haviam morrido em decorrência do coronavírus – 32 a cada um milhão de crianças. Esse número nos coloca atrás somente do Peru, onde a relação está de 41 por milhão. Segundo a mesma entidade, em março e abril de 2021 (considerados os dois piores meses no país desde o início da pandemia), hospitais do Brasil todo registraram mais de 23 mil novas internações de pacientes pediátricos.

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Em paralelo, a China acaba de anunciar a aprovação do uso emergencial da Coronavac em crianças e jovens entre 3 e 17 anos. Considerando ainda o fato de que, no Brasil, os grupos de risco de infecção e óbito pela doença vêm reunindo pessoas cada vez mais jovens – muito em razão da evolução do processo de vacinação dos idosos – o entendimento de que crianças e adolescentes teriam menores riscos de complicações cai por terra e começa a preocupar pais e especialistas.