Foto: Thais Magalhães/ CBF

Por Folha de Pernambuco

A passagem da técnica Pia Sundhage no comando da seleção brasileira feminina chegou ao fim. No final da tarde desta quarta-feira (30), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), anunciou o desligamento da sueca, que era treinadora do Brasil desde 2019. A fraca campanha na última Copa do Mundo foi fator determinante para a decisão da entidade que comanda o futebol nacional.

Em entrevista concedida ao site oficial da CBF, o presidente Ednaldo Rodrigues falou sobre a demissão de Pia. Além disso, agradeceu ao trabalho feito pela estrangeira nos últimos anos.

“Encerramos a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que participou da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023 . Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso”, falou o mandatário.

Logo após a eliminação na primeira fase do Mundial disputado na Austrália e Nova Zelândia, a pressão para a saída de Pia cresceu nos bastidores da CBF. Na época, logo após o empate sem gols com a Jamaica, que culminou na desclassificação brasileira, a zagueira e capitã Rafaelle afirmou que “se tiver alguém com mais qualidade (para assumir o time), o futebol feminino merece isso”.

Anunciada em julho de 2019, Pia Sundhage participou de todo o processo para a Copa do Mundo de 2023. Ao todo, foram 57 jogos no comando da seleção, com 34 vitórias, 13 empates e dez derrotas. Um aproveitamento de 67% e o título da Copa América em 2022 para o currículo.

Nos próximos dias, a CBF irá anunciar a nova comissão técnica, que iniciará o ciclo visando os Jogos Olímpicos Paris 2024 e a próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino da Fifa.