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Afghan security personnel (back) inspect the site of an explosion targeting the convoy of Afghanistan’s vice president Amrullah Saleh in Kabul on September 9, 2020. – Afghanistan’s vice president Amrullah Saleh sustained minor injuries on September 9 in an explosion targeting his convoy in Kabul that killed at least 10 people, officials said, as government-backed negotiators and the Taliban prepared to meet in Doha for the long-delayed peace talks. (Photo by – / AFP)

A China afirmou nesta segunda-feira (16) que deseja manter “relações amistosas” com o grupo extremista Talibã, que tomou o poder no Afeganistão depois do colapso do governo do país.

A China e o Afeganistão são países vizinhos e têm 76 quilômetros de fronteiras comum.

A China “respeita o direito do povo afegão a decidir seu próprio destino e futuro e deseja seguir mantendo relações amistosas e de cooperação com o Afeganistão”, afirmou à imprensa a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying.

“Os talibãs indicaram várias vezes a esperança de desenvolver boas relações com a China”, completou a porta-voz, antes de afirmar que a embaixada chinesa em Cabul “continua funcionando normalmente”.

China critica ação dos EUA no Afeganistão

O governo chinês classificou nas últimas semanas de “irresponsável” a retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, por temer uma guerra civil no país vizinho.

O governo chinês iniciou, em setembro de 2019, conversas com os talibãs. Uma delegação do movimento foi recebida na época na China.

Pequim incluiu, em 2016, o Afeganistão em seu grande projeto de infraestruturas, as “Novas Rotas da Seda”. Mas, por falta de segurança, os investimentos chineses foram modestos no país: 4,4 milhões de dólares em 2020, segundo o ministério do Comércio.