'O chopp só tem água', diz assessor de Duque sobre Márcia sem MaríliaMandando um recado provocativo para a situação, o presidente municipal o PDT em Serra Talhada, Divonaldo Barbosa, assessor do deputado estadual Luciano Duque, comparou o evento de união entre Márcia e Sebastião, ocorrido no último sábado (6), a um copo de chopp cheio d’água.

A declaração dele foi durante o Programa do Farol no Youtube [veja ao final], no último sábado (6), apresentado pelos comunicadores Giovanni Filho, Cornélio Pedro da Costa e Paulo César Gomes.

Na metáfora de Divolnado, ele se referiu ao fato da grande festa (o chopp) ter acontecido sem a presença da ex-deputada Marília Arraes, como era esperado pelos apoiadores de Márcia, o que selaria a certeza que Luciano estava fora do jogo. Mas não parece bem assim.

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Para Divonaldo Barbosa, essa ausência diz muito, especialmente, diante os bastidores de que Luciano vem aumentando o grau de conversas com a neta de Miguel Arraes visando viabilizar a sua pré-candidatura contra Márcia Conrado nestas eleições.

“Marília é do diálogo. Nós estamos conversando com ela, o deputado Luciano Duque está conversando com ela, eu estive com ela, tenho uma relação pessoal com ela e estive com ela, Marília é do diálogo, a gente está conversando e o deputado Luciano Duque está com o nome colocado como ele mesmo já disse. E o partido dele é o Solidariedade, não existem duas conversas e quem diz isso é a própria Marília”, afirmou Divonaldo.

“NÃO TOME, O CHOPP SÓ TEM ÁGUA”

Divonaldo avaliou que isso reflete a ânsia dos situacionistas, que estariam sofrendo de ansiedade em destruir a pré-candidatura de Luciano Duque, mas não perdem por esperar.

“Lá atrás se falava em Tribunal de Contas. Ah, porque vai ter o julgamento das contas [de Duque], ah, porque vai ter contas rejeitadas, aí o tribunal aprova as contas de Luciano]. [Aí diziam] Ah, mas vai descer para a Câmara [de Vereadores], tinha vereador que ficava de manhã e a noite em grupo de whatsapp, porque quem vota é o vereador…”, relembrou.

“Nem pensam no que estão dizendo, é com muita ansiedade que se fala [em tirar Luciano do jogo], é um negócio voraz isso, de inviabilizar Luciano e depois que passou tudo isso, viram que não dava certo. Aí agora [disseram] Marília [Arraes] vem segunda, vem terça, vem quarta, vem no sábado [da união Márcia e Sebá], Marília vem pra não sei quantos eventos… Vai tomar o partido de Luciano e Marília não veio…”

“Eu estou dizendo que o chopp hoje [no evento Márcia/Sebá] só tem água. Não tome chopp hoje não, que só tem água”, ironizou.

“TERRORISMO E CHICOTE”

Divonaldo criticou o discurso da prefeita Márcia Conrado no evento de sábado (6), a qual elogiou Sebastião e Waldemar Oliveira, e disse que estaria combatendo a herança do coronelismo em Serra Talhada. Para ele, a prática coronelista estaria partindo da própria prefeita do PT.

“Então esse terrorismo e esse estalado de chicote que a gente vê em Serra Talhada, de vem ministro [de Lula a Serra], depois volta ministro… A gente não vê um anúncio de obra para ampliar o desenvolvimento do município, mas a gente vê ministro que teve algum acordo feito lá no ministério [em Brasília], dizer que seu partido vai estar apoiando grupo tal [de Márcia] para mim isso nem é gestão pública, nem é uma atitude diferente de um coronel, porque o coronel é o que estala o chicote e o cabra cumpre”.

VEJA AGORA O TRECHO DE DIVOLNALDO BARBOSA