Segundo a Agência Nacional de Polícia, a onda do tsunami que destruiu grande parte da região de Tohoku matou 15.894 pessoas e deixou 2.561 desaparecidos. Até hoje, quase 58 mil pessoas ainda moram nos complexos de moradias em centros de acolhimento, especialmente muitos idosos que desenvolveram problemas físicos e mentais relacionados à tragédia.
Já na questão nuclear, o problema na “desmontagem” de Fukushima continua sem uma resolução próxima. Segundo nota divulgada pelo Greenpeace, “não há solução à vista para os quase 100 mil deslocados” da crise nuclear. “Não sabemos exatamente o que causou o acidente e o governo japonês continua a minimizar o nível de radioatividade nas zonas que tiveram de ser evacuadas. É trágico e inaceitável”, lamentou, em comunicado, o diretor da organização ecologista no Japão, Junichi Sato.
No ano passado, o premier causou polêmica ao permitir o religamento de outras centrais nucleares, que haviam sido paralisadas desde o incidente. Segundo um pequisa da agência Kyodo, dois terços dos governantes, prefeitos e administradores locais pedem ao governo central a diminuição do uso das centrais nucleares. A maior parte da energia gerada no país, antes do desastre, provinha desse tipo de equipamento.
Em 2011, o terremoto que atingiu o Japão tinha 9 graus na Escala Richter e devastou o nordeste do país. De acordo com as autoridades, ele foi o responsável por danos no circuito elétrico e de resfriamento da central nuclear de Fukushima e provocou, um dia depois, a queda da estrutura que abrigava o reator 1.
Até hoje, o nível de iodo radioativo nas águas da região.
Do Jornal do Brasil