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Um grupo de 80 servidores do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), capitaneado pelo presidente Ricardo Liáo, entrou com habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar barrar uma investigação sobre a elaboração de um relatório que mirou movimentações financeiras do advogado Frederick Wassef – que atuou na defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”.

Em dezembro, o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1) mandou a Polícia Federal apurar quem foram os responsáveis pela elaboração do relatório de inteligência sobre Wassef. O documento foi considerado ilegal pelo tribunal.

Segundo o Estadão apurou, o grupo de servidores do Coaf alegou ao STJ que o relatório foi produzido com base em critérios objetivos e dispositivos legais, a partir do cruzamento de dados financeiros de quatro pessoas físicas e uma jurídica. O documento mostrou, entre outros pontos, pagamento de cerca de R$ 10 milhões da JBS ao escritório de advocacia de Wassef.