Colisão de trens deixa feridos em Recife nesta 3ª

Foto: Reprodução TV Globo

Do G 1 Pernambuco

Dois trens da Linha Centro do Metrô do Recife colidiram no começo da manhã desta terça-feira (18), na Estação Ipiranga, de acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Até as 8h30, 33 pessoas com ferimentos foram socorridas para diferentes unidades de saúde. Devido ao acidente, a Linha Centro estava paralisada até as 8h20, sem previsão de retorno

Um trem estava parado na estação quando outro chegou e ocorreu a colisão, segundo a CBTU. Por volta das 7h, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) relataram ter retirado todas as vítimas de dentro das composições.

Continua depois da publicidade

Das 33 pessoas atendidas até as 8h30, 11 foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, nove para a UPA da Imbiribeira e duas para a UPA do Ibura. Outras sete foram encaminhadas ao Hospital da Restauração, duas para a Policlínica de Afogados e outras duas para hospitais particulares.

“Todas as vítimas que estavam dentro dos vagões conseguimos fazer a triagem e retirar. Foram utilizadas mais de dez viaturas pelo Corpo de Bombeiros e Samu. A gravidade dos ferimentos só pode ser aferida em ambiente hospitalar. Muitos se queixaram de dores na coluna”, disse o capitão dos Bombeiros Antônio Barbalho.

O Grande Recife Consórcio de Transportes apontou que os ônibus foram reforçados (veja relação de linhas mais abaixo). A Polícia Civil foi acionada e enviou equipes para o local.

“Eu analisei tudo que foi possível, com exceção das imagens que são solicitadas. Como se trata do primeiro acidente desse tipo que ocorre desde a implantação, tem muita análise a ser feita”, disse o perito Haroldo Azevedo.

Diariamente, cerca de 250 mil pessoas utilizam a Linha Centro, que atende o Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe.

O acidente vai ser apurado pela CBTU. “O Metrô do Recife, a primeira coisa que se precisa dizer, é um metrô seguro. A gente nunca teve uma ocorrência como essa. A gente vai ter que avaliar se foi humano, se foi técnico. É uma empresa que tem 35 anos circulando na capital pernambucana e nada de mais grave aconteceu até o dia de hoje”, disse o gerente de comunicação da companhia, Salvino Gomes.