Opinião: A hora de se livrar do arraesismo em PEPublicado às 05h43 desta quarta-feira (26)

Por Jorge Apolônio, Policial Federal e membro da ASL

Enfim, chegamos à última semana da campanha eleitoral 2022, e Pernambuco tem uma oportunidade histórica de se livrar do esquerdismo — e do arraesismo mais especificamente.

A ideologia socialista defendida por Miguel Arraes permeia a política de Pernambuco desde 1960, quando ele foi prefeito de Recife (1960 e 1961), deixando tal cargo em 1962, em virtude de sua eleição para governador. Desde essa época, Miguel Arraes tem sido uma sombra mítica que assombra e atrasa Pernambuco com seu legado de ideologia socialista.

Os políticos pernambucanos, em sua maioria e ao longo de décadas, têm bebido nessa fonte inebriante e enganosa do socialismo preconizado aqui nos primórdios por Miguel Arraes. O mundo gira, as décadas passam, o socialismo prova e comprova que não dá certo em lugar nenhum do mundo, mas os apaixonados de Arraes insistem em penalizar Pernambuco com essa ideologia falida.

Administrando o estado por 8 anos, tivemos um neto seu, Eduardo Campos — o do escândalo dos precatórios e que voava num avião supostamente sem dono até o desastre que o matou. Eduardo deu prosseguimento à ideologia danosa do avô e, para a infelicidade de Pernambuco, deixou seu “poste”, Paulo Câmara, no mesmo cargo por mais 8 longos anos. Sofrendo com tal ideologia mofada, o estado foi ficando para trás até mesmo comparado a outros estados do também socialista e, por isso mesmo, já atrasado Nordeste. Temos um bisneto seu, João Campos, administrando Recife, a capital pernambucana, seguindo a mesma ideologia e colhendo o mesmo fruto: de seu antecessor, Geraldo Júlio, também socialista: o atraso. O Recife é uma tragédia consolidada por n mãos de esquerdopatas — discípulos de Arraes — ao longo de diversas e desastrosas gestões.

Como se já não bastasse de tanto arraesismo, temos uma neta de Miguel Arraes candidata a governadora. Ela, Marília Arraes, já é deputada federal. Por sinal, a mais votada no estado em sua legislatura. Mas não está satisfeita, quer ser governadora e implementar as mesmas ideias de seu famigerado avô. Não aprendeu nada de novo. Tentou ser prefeita do Recife em 2020, mas seu primo já citado conseguiu ser mais ilusionista e a venceu depois de ridicularizá-la, escrachá-la juntamente com seu partido à época, o PT. Não convencendo os eleitores da capital a elegê-la prefeita e não tendo o apoio do PT, ela mudou de partido e agora quer convencer os eleitores do estado que ela tem cabedal para ser governadora. Mas, como diria o poeta Drummond, no meio do caminho havia uma pedra: Raquel Lyra.

Embora seja do PSDB, Raquel Lyra não é exatamente uma esquerdista e tem uma combativa vice explicitamente de direita. Ex-delegada da Polícia Federal, ex-prefeita de Caruaru, Procuradora do Estado licenciada, o pai é empresário forte no ramo dos transportes. Se as pesquisas se confirmarem, Pernambuco será governado pela primeira vez por uma mulher e começará a enterrar, tomara, o nefasto arraesismo esquerdofrênico.

Como diria Teresa Leitão, “quem conhece Marília não vota em Marilia”. Hipocritamente, ela votará em Marília, assim como Ciro Gomes e Simone Tebet votarão em Lula após chamá-lo de corrupto. Parodiando Teresa, vem a frase: “quem conhece os Arraes não vota nos Arraes”.
Vamos à vitória! Boa sorte, Pernambuco imortal, imortal!