“A prefeitura nos deve os meses de setembro, outubro, novembro e dez dias de dezembro. Assim ninguém aguenta trabalhar. São mais ou menos 30 pais de famílias que estão prejudicados. Eu mesmo tenho R$ 9 mil para receber e quando vou atrás ninguém diz nada. Só dizem que estão resolvendo, mas não dizem quando. Assim é demais”, desabafou um motorista, pedindo anonimato. Segundo ele, o atraso vem gerando uma crise entre os motoristas e comerciantes. “Eu estou devendo em casas de peças, posto de gasolina e mercado. Como vou pagar se a prefeitura não me paga?”.
De acordo com o motorista, foi iniciado um movimento para que segunda-feira (22) nenhum profissional faça o transporte dos estudantes sem o pagamento por parte da prefeitura. “A gente vai parar porque não tem outro meio. Não dá para começar com uma insegurança dessa. Não dá”. A reportagem do FAROL tentou durante toda a quarta-feira ouvir o secretário de Educação, Edmar Júnior, mas não conseguiu localiza-lo na secretaria e nem por telefone.
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