Do G1

A Riachuelo foi criticada após lançar um conjunto de roupas que, segundo internautas, remetia aos uniformes dos campos de concentração nazistas.

As peças, um conjunto de camisa e calça listrados com as cores branca e azul, foram vistas como semelhantes às roupas impostas aos judeus durante a 2ª Guerra Mundial.

Uma das críticas que mais viralizaram foi a da especialista em cultura material e consumo, semiótica psicanalítica da USP Maria Eugênya (veja abaixo). A publicação já conta com mais de 111 mil curtidas e 7 mil compartilhamentos.

Na postagem, ao relacionar a peça da loja ao uniforme, ela diz que é necessário “conhecer a história” e afirma acreditar que é “puro cinismo” colocar o “uso estético acima de crítica ou memória histórica”.

Em nota enviada após a polêmica, a Riachuelo pediu desculpas, afirmou que a escolha do modelo das peças e da cartela de cores “realmente foi uma infelicidade” e informou que todas as peças já estão sendo retiradas das lojas e do e-commerce da empresa (veja o posicionamento da empresa na íntegra ao final da reportagem).

Veja o posicionamento da Riachuelo na íntegra:

“Nós, da Riachuelo, prezamos pelo respeito por todas as pessoas, e esclarecemos que, em nenhum momento, houve a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente.

A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e e-commerce.

Entendemos a sensibilidade do assunto, agradecemos o alerta trazido pelos nossos consumidores e pedimos desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo que o produto possa ter representado.”