ENTRADA do PTB no grupo de Sebá gera desconforto; PR resiste em fechar "chapão"Se a “novela” em torno do nome do pré-candidato a vice de Sebastião Oliveira (PR) chega praticamente  ao fim, com  a garantia da presença de Fonseca, uma outra novela  iniciou e promete capítulos quentes até o dia 29, data da convenção do PR. Com a chegada dos vereadores Zé Raimundo, Agenor de Melo e dos petebistas Antônio de Antenor e Pinheiro de São Miguel, os candidatos a vereadores pelo PR de ‘Sebá’ resistem em selar um “chapão” com o PTB e o PR.

“Nessa matemática do chapão, os maiores beneficiados serão o PTB e o PSB. Vai haver uma virada de jogo contra a gente, que somos da sigla do candidato majoritário. Vou resistir até aonde puder”, confidenciou um pré-candidato a vereador pelo PR, que pediu anonimato. Um outro fator que está sendo analisado tanto por socialistas e  republicanos, é o tratamento diferenciado ao PTB de Augusto César.

“Ele (Augusto) mal chegou e já tem a vice? Vai querer secretaria e ainda força um chapão com candidatos que não sabemos se irão ou não vestir a camisa do grupo. Será que isso está correto?”, questionou o mesmo pré-candidato.

Na prática, desde que a aliança foi fechada entre o PR e o PTB que há um certo clima de desconforto e expectativa. Não se sabe, por exemplo, qual será o comportamento de  nomes como Geni Pereira e seu irmão, que terão que discutir tática eleitoral com Augusto César. Hoje, o clima no grupo republicano  entre os pré-candidatos a vereadores é de distância respeitosa.