Do Metrópoles / Foto: Reprodução
Um prédio rosa, com 12 andares, têm feito sucesso na cidade de Colônia, na Alemanha. É que lá funciona o Pascha, conhecido como o maior bordel do mundo, e que já chegou a receber visita do rapper norte-americano Eminem.
São 120 garotas de programa em horário de pico, e 80 funcionários de diversos setores envolvidos no empreendimento. Além disso, há um total de 126 quartos, distribuídos em 9 mil m².
Criado em 1972, o Pascha atende até mil clientes por dia, e já chegou a ser palco de um show do rapper 50 Cent.
Em seu portal, o Pascha ainda afirma que possui diversas opções de lazer, como um bar aberto 24 horas, acesso 24h à máquina EC na casa, café da manhã no quarto, WiFi grátis, academia, e até mesmo o que é descrito como um solário.
Os solários, em geral, são locais para se tomar banhos de sol, que podem ou não contar com câmaras de bronzeamento.
Bordel com todas as línguas
O estabelecimento conta, ainda, com funcionários multilíngues e elevador. O nome Pascha também é um termo em latim, e deriva do termo hebraico Pesach. Pesach faz alusão à Páscoa (cujo símbolo é o coelho, animal também muito associado ao sexo), à passagem e ao renascimento.
A estimativa é que, durante o maior campeonato europeu de futebol entre nações, a Eurocopa, os programas relacionados a sexo oral custem o equivalente a R$ 545 aos frequentadores.
O bordel está localizado às margens do rio Reno e, até 1995, tinha o nome de Eros Centre. O estabelecimento havia pedido falência por conta da pandemia de Covid-19, em 2020. Só foi reabrir em 2022, após a recuperação financeira e uma reforma.
A prostituição
A prostituição é uma das profissões mais antigas do mundo, tendo nascido na Babilônia, como ode à deusa do amor, Ishtar.
A prostituição foi legalizada na Alemanha em 2002, e conta com a Lei de Proteção à Prostituta desde 2017. Os estabelecimentos necessitam de uma licença de funcionamento e todas as profissionais do sexo necessitam de registro. Há, ainda, leis que proíbem a prostituição forçada, o tráfico humano e o abuso de menores.
No Brasil, a prostituição não é crime, e é reconhecida como uma atividade pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Contudo, manter um estabelecimento que usa da exploração sexual, é, e é passível com dois a cinco anos de reclusão, além de multa.