Publicado às 17h40 desta quarta (24)

Diante o anúncio nessa terça-feira (23) de um novo modelo para a Festa de Setembro 2022, justificado pelo governo Márcia Conrado através de nota pública [leia aqui] onde foi confirmada a proibição de entrada de bebidas e a exploração de um “front lounge” privado próximo ao palco principal, populares acionaram o Ministério Público em Serra Talhada alegando prejuízo ao direito coletivo e pedindo um posicionamento do órgão fiscalizador. Um dos consumidores à frente da ação, Clarcson Maia, criticou essencialmente a demora no repasse de informações essenciais à população.

Muita gente comprou camarotes sem saber como de fato iria funcionar as regras do espaço, pois o nível de informações repassadas até a publicação da nota oficial do governo era zero. “Foi protocolada [ação na Promotoria]. Agora é aguardar. O ponto principal foi a questão do prejuízo ao direito coletivo dos consumidores em razão da falta de informação da Prefeitura e de toda essa organização. Foi protocolado e agora é aguardar a posição da Promotoria. Mas quanto à questão a Prefeitura tentou resolver, entre aspas, o barulho que isso tem causado, a Prefeitura resolveu e disse que não vai poder nada, em canto nenhum da festa levar nada, mas pelo menos agora quem quer comprar alguma coisa [sobre camarotes] compra sabendo como é que vai ser”, disse Clarcson ao Farol.

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