A Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) aprovou nessa segunda-feira (6) o Projeto de Lei 011/2017 que autoriza a contratação temporária de 75 pessoas entre professores, auxiliares de serviços gerais e administrativos da Autarquia Educacional de Serra Talhada (AESET).

O placar da votação foi de 13 votos contra 3. O curioso é que o vereador do bloco de Oposição, Dedinha Inácio, votou alinhado com o bloco governista e contra a orientação do seu líder, Antonio de Antenor, que votou contra o projeto sendo acompanhado pelo vereador Gilson Pereira e a vereadora Vera Gama.

“Sou a favor do concurso público e não posso aceitar a aprovação destes contratos”, disparou Antenor, defendendo a derrubada do projeto. Já o vereador Gilson Pereira foi mais contundente: “Esses contratos são tudo cabide de emprego. É imoral”.

VITÓRIA PARCIAL

Mas a oposição conseguiu que fosse retirado de pauta o Projeto de Lei 013/2017 que oficializa quase 50 contratações na Secretaria de Desenvolvimento Social.

O vereador Antonio de Antenor apontou falhas no projeto, e o presidente da Câmara, Nailson Gomes, decidiu retirar de pauta reconhecendo ‘erros de digitação’.

Antenor também declarou que não votaria no projeto porque apresentava remuneração em alguns contratos abaixo de um salário mínimo.

No final da sessão, o vereador Rosimério de Cuca optou em fazer a defesa do governo criticando o líder da oposição.

“O secretário Josenildo André (Desenvolvimento Social) esteve aqui e explicou o projeto. Vossa excelência não estava. Tem que ser temporário porque depois que acabar o projeto quem vai pagar os salários, é o senhor?”, sapecou  Rosimério, recebendo a resposta na bucha: “O senhor acha contrato temporário legítimo? Quero concurso público”, rebateu Antonio de Antenor.