O placar da votação foi de 13 votos contra 3. O curioso é que o vereador do bloco de Oposição, Dedinha Inácio, votou alinhado com o bloco governista e contra a orientação do seu líder, Antonio de Antenor, que votou contra o projeto sendo acompanhado pelo vereador Gilson Pereira e a vereadora Vera Gama.
“Sou a favor do concurso público e não posso aceitar a aprovação destes contratos”, disparou Antenor, defendendo a derrubada do projeto. Já o vereador Gilson Pereira foi mais contundente: “Esses contratos são tudo cabide de emprego. É imoral”.
VITÓRIA PARCIAL
O vereador Antonio de Antenor apontou falhas no projeto, e o presidente da Câmara, Nailson Gomes, decidiu retirar de pauta reconhecendo ‘erros de digitação’.
Antenor também declarou que não votaria no projeto porque apresentava remuneração em alguns contratos abaixo de um salário mínimo.
No final da sessão, o vereador Rosimério de Cuca optou em fazer a defesa do governo criticando o líder da oposição.
“O secretário Josenildo André (Desenvolvimento Social) esteve aqui e explicou o projeto. Vossa excelência não estava. Tem que ser temporário porque depois que acabar o projeto quem vai pagar os salários, é o senhor?”, sapecou Rosimério, recebendo a resposta na bucha: “O senhor acha contrato temporário legítimo? Quero concurso público”, rebateu Antonio de Antenor.
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