Publicado às 10h desta quinta-feira (16)

No dia 9 de maio o jovem Thiago Henrique Pereira dos Santos, 20 anos, estava trabalhando quando ultrapassou um sinal amarelo e foi avistado por um policial militar da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam – 14º BPM) que ligou sua sirene em alerta e ordenou a parada do jovem.

Logo em seguida ele recebeu um disparo de arma de fogo vindo do policial, que acabou revoltando os familiares da vítima.

Nessa quarta-feira (15), o tenente-Coronel Washington Souza, do 14º BPM, comentou o episódio durante entrevista ao programa Frequência Democrática, na rádio Vila Bela FM, confirmando que o tiro foi acidental, e rebatendo comentários da família do jovem, em que o PM teria se omitindo em socorrer.

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“Nós vamos dar agora a versão da Polícia Militar. O fato ocorreu? Sim, não tem que negar, houve o disparo. Foi um disparo acidental, imediatamente nós tomamos conhecimento mandamos o oficial de operações ir para o local. Conversamos com os familiares, trouxemos o policial para ouvi-lo, a versão de forma oficial. Recolhemos o armamento, porque existe a grande possibilidade de falha do mecanismo. Então, já encaminhamos para o Instituto de Criminalística (IC) esse armamento. A oficial que esteve à frente já conversou com os familiares, em momento nenhum nos furtamos a realizar declarações a cerca do fato. Foi aberto um procedimento para apurar realmente o que é que houve”, explicou o Coronel Washington.

Segundo o militar, o policial continua trabalhando e um inquérito foi aberto. Durante a entrevista, o comandante do 14º BPM disse que foram colhidas imagens da câmeras de segurança e que o policial não fugiu.

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“Ele não fugiu, vale salientar, ele não fugiu. Mas ele foi para o hospital, eu estava lá e ele foi. Na verdade, o fato aconteceu na frente do hospital, então a vítima se dirigiu sozinha. O policial fez a volta, foi para lá e do hospital ele ligou para mim. Nos disponibilizamos a mandar ambulância nossa, caso fosse necessário. Entramos em contato através da rede médica conveniada para que fosse agilizada a cirurgia do menino. Mandei recolher o armamento, porque pode ser que tenha havido uma falha mecânica e isso tem que ser acertado essa perícia. Ou seja, todas essas medidas legais foram tomadas”, reforçou.

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