Publicado às 17h desta quarta-feira (25)

Foto: Farol de Notícias / Celso García

Como se não bastasse o lamentável feminicídio que vitimou a senhora Maria das Dores, 50 anos [relembre], no bairro Bom Jesus, nesta terça-feira (24), em Serra Talhada, o município amargou mais uma vez a ausência de um IML (Instituto Médico Legal). Apesar de urgente, essa é uma das pautas mais antigas (como é também a Delegacia da Mulher) que os serra-talhadenses reivindicam.

O corpo de Maria das Dores ficou exposto na rua, coberto por um lençol, por mais de 3 horas, pelo menos. O fato gerou revolta em muitas pessoas que lamentaram: “Serra Talhada do tamanho que é não ter um IML, olha que situação, o corpo está aqui há horas, isso é inadmissível”, desabafou uma moradora da localidade à reportagem do Farol.

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Durante a apuração do caso, fomos informados pelo policiamento que o corpo de Maria das Dores teria que ficar intocável até que o rabecão chegasse da cidade de Afogados da Ingazeira. Equipes do IC (Instituto de Criminalística) também viriam de longe para periciar o local do crime.

Passados tantos anos deste debate, o problema continua vitimando dezenas de famílias da Capital do Xaxado. Até quando?