Crianças vivenciam Dia da Mulher Negra em ST

Fotos: Cedidas pelo Centro de Convivência e Coletivo Fuáh

Publicado às 05h03 desta sexta-feira (27)

No dia 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha, além do Dia Nacional da Mulher Negra e de Tereza de Benguela. Em Serra Talhada, as crianças do bairro Mutirão vivenciaram a data em uma ação do Centro de Convivência do bairro e o Coletivo Fuáh.

Na oportunidade, a militante e repórter do FAROL DE NOTÍCIAS, Manu Silva, visitou o espaço nesta quarta-feira (25) e teve uma manhã divertida e emocionante. Segundo ela, o essencial era mostrar que o Dia da Mulher Negra é tão importante quanto o 8 de março.

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“Preparamos uma atividade simples, mas que mostrasse às crianças a importância da data, que não foi assimilada e romantizada pelo comércio, é um dia de luta por direitos das mulheres negras. Falamos sobre a história de Tereza de Benguela, além de Aqualtune, Dandara e Vanete Almeida. Mulheres importantes na história negra do Brasil e de Serra Talhada. Fizemos juntos um cartão de ‘Feliz Dia da Mulher Negra’, eu mesma recebi alguns junto de abraços. As meninas também homenagearam as negras com um desfile de beleza afro”, declarou.

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O centro de convivência do Mutirão funciona com o trabalho diário das orientadoras sociais Simone Santos e Patrícia Gomes, a psicopedagoga do Cras Mutirão Sirleide e a coordenadora Mayara da Silva. Além do professor de futebol, Raminho.

As mesmas atividades também são realizadas no Centro de Convivência do distrito de Varzinha.

“Temos 80 crianças divididas em dois turnos, na parte da manhã crianças e adolescentes, e a tarde só crianças. São atividades diversificadas, tendo em vista que trabalhamos a prevenção, temos momentos atrativos e informativos, como dança, futebol, jogos de tabuleiros, gincanas, oficinas manuais e rodas de conversa com temas de campanhas. Desde que começamos com esse trabalho tentamos pautar o enfrentamento do racismo e outras questões e preconceitos que percebemos nas convivência com eles”, explicou a psicopedagoga do espaço, Sirleide Pereira.

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