Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García
A crise do governo Luciano Duque com os servidores em educação de Serra Talhada tem se agravado por falta de diálogo entre o gestor e a categoria. Diante disso, em assembleia com o Sindicato dos Servidores em Educação (Sintest), a greve foi mantida por tempo indeterminado. Professores, técnicos administrativos, serviços gerais, motoristas e aposentados saíram às ruas da cidade, na manhã desta segunda-feira (25), reivindicando o reajuste salarial de 11,57%, além de licenças e aposentadorias atrasadas. Em conversa com o FAROL, o presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues afirmou que o prefeito fechou o diálogo com ele e os manifestantes.
“A nossa posição é de indignação, não só a minha, mas de toda a categoria. Nós vivemos em um estado democrático de diretos, onde o diálogo tem que prevalecer, tanto por parte da categoria quanto dos gestores. A gente vê Serra Talhada que pode aprimorar e fortalecer a democracia se negando ao diálogo. Então, por isso que os trabalhadores decidiram continuar a greve por tempo indeterminado, por isso decidiram manter o protesto hoje e colocar a realidade que passam os trabalhadores em educação. Não é vontade nossa ter greve, nem protesto, a nossa vontade é sentar a mesa, negociar e chegar a um entendimento com o governo municipal”, declarou.
Sinézio tenta balancear interesses da categoria e do governo
PT VERSUS PT
O movimento que pede melhorias salariais para os servidores em educação tem à frente o vereador Sinézio Rodrigues, que é correligionário do prefeito Luciano Duque e faz parte da base de governo. Muitos acreditam que o parlamentar entrou numa “sinuca de bico” e tem agora de escolher de que lado fica: prefeito ou professores?
Mas, no final das contas, em discurso nesta segunda (25), em frente à prefeitura, Rodrigues deixou claro que o coração de docente falou mais alto. Apesar do confronto, o vereador expôs que o diálogo é a melhor forma de resolver o impasse.
Dezenas de servidores se reuniram em assembleia para votar pela continuidade da greve, em seguida seguiram em protesto pelas ruas de Serra Talhada
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