augustoAvaliando o futuro do G11 – bloco de 11 partidos de oposição ao prefeito Luciano Duque (PT) – diante a crise que enfrenta o grupo em Serra Talhada, o vice-presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Augusto César (PTB) disse que o G11 começa a se desintegrar. Falando a uma rádio local, nesta terça-feira (10), o petebista comparou o futuro do bloco oposicionista ao extinto MCC (Movimento Cidadania Consciente) que teria, em 2012, a missão de apresentar um nome para enfrentar o então candidato do prefeito Carlos Evandro. Mas, no final das contas, acabou implodindo antes mesmo de começar a atuar.

“A informação que eu tenho é que há uma desconfiança generalizada no G11 com o procedimento que tomou o deputado Sebastião Oliveira em relação a lançar o outdoor (relembre). Na verdade, o PR hoje não é mais um partido isolado, não é uma ilha, está ligado a mais dez partidos e isso cria um dificuldade gerada pelo próprio PR com um custo muito alto para ele. Eu acredito que talvez tenha sido um erro de percurso, um erro da diretoria e da própria organização desse processo no G11 quando se convoca as pessoas para uma legenda quando existem outras legendas coadjuvantes no processo eleitoral que se avizinha”, analisou Augusto, concluindo:

“Eu não sei se a partir do momento em que há uma desconfiança… Essa questão no ar de fortalecimento de apenas um sigla, me parece que já está determinado que os candidatos sejam Sebastião e dr. Fonseca (para 2016). Não sei se seria uma réplica da eleição passada (de 2012), o que foge um pouco do conceito de que é um grupo de 11. Parece coisa que já atravessamos no passado, com reuniões do MCC e na verdade as coisas não foram daquelas formas que foram vendidas na reunião. Portanto eu acho que esse grupo já começa a se desintegrar, para onde irão migrar (os partidos dissidentes) eu não sei. Isso pode vir para uma nova terceira via, ou para um outro segmento… Portanto é o momento da gente conversar novamente porque muda o cenário político de Serra Talhada.”