O cemitério público de Serra Talhada já atingiu a sua capacidade de sepultamentos e a morte de um ente querido na Capital do Xaxado está se transformando num drama para os familiares. Sem espaço, o campo santo agora é alvo de uma disputa complicada, onde uma espécie de mercado paralelo funciona de forma ilegal, para garantir um túmulo. Um outro fato que chama a atenção é a falta de cuidados no local. O drama dos “sem túmulos” veio a tona na última segunda-feira (9) quando o vereador Dedinha Inácio (PMDB) usou a tribuna da Câmara Municipal para denunciar a agonia de quem precisa sepultar seus mortos.

“Estamos precisando de um novo cemitério, pois o nosso  cemitério não cabe mais ninguém. Isso está trazendo uma agonia às famílias porque estão vendendo túmulos muito caro.Quem tem seu túmulo, geralmente por ter boas condições financeiras, tudo bem. Quem não tem um espaço garantido sofre para sepultar seus mortos”, alertou o vereador peemedebista, aproveitando para cobrar do prefeito Luciano Duque (PT) a construção, em caráter de urgência, de um novo local.

Quem também mostrou sua insatisfação e deu apoio à denúncia de Dedinha Inácio foi o vereador petebista Francisco Pinheiro. “A situação é caótica e só sabe o drama quando chega a hora de sepultar alguém. Está superlotado e nada é feito. Ora, minha primeira indicação em fevereiro de 2013 foi pedir providências e a construção de um novo cemitério. Até agora ninguém fala nada”, lamentou Pinheiro.

FOTOS: FAROL DE NOTÍCIAS/ ALEJANDRO GARCIA

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