Publicado às 17h45 desta segunda (21)
Fotos: Celso Augusto/Farol
O vereador de oposição, Pinheiro do São Miguel, disse que vai votar contra o projeto do executivo caso o governo Márcia Conrado envie à Câmara Municipal um aumento de menos de 33% para o magistério municipal, após aumento do piso pelo Governo Federal. Ao programa Falando Francamente, na TV FAROL nesta segunda-feira (21), Pinheiro ponderou, no entanto, que vai esperar o projeto chegar à Casa Joaquim de Souza Melo antes de atirar pedras.
Pinheiro disse que Serra Talhada tem que dar demonstração à sociedade de que pode pagar, pelo menos, o piso aos seus professores em respeito à lei. Em contrapartida, o vereador sinalizou que vê na gestão Márcia muitos gastos desnecessários com folha de pessoal, o que poderia prejudicar o planejamento da gestão no cumprimento legal da folha com os seus docentes.
“Eu acho que não tem o que discutir, tem que cumprir e se pagar. Agora eu pergunto: será que se programaram para que isso acontecesse? Todo mundo sabia que iria acontecer. E o que preocupa logo: a questão do retroativo. Será que vai vir com o retroativo a janeiro? Eu estou vendo uma certa dificuldade. Ainda não me disseram nada, eu provoquei, tenho pedido reunião, falei com vereadores da base, representantes da categoria, para que a gente vá para uma mesa, não necessariamente negociar. É enviar o projeto com, no mínimo 33,24% e conceder. Não estou para jogar pedra. Como estão com dificuldades, uns dizem que [o aumento] será de 10% ou será de 20%… Esperamos a prefeita Márcia junto com secretária da pasta [Marta Cristina] nos enviar [o projeto] e aí sim, a gente vai para a discussão. Mas o máximo que tem que se chegar é 33%”, disse Pinheiro, reforçando:
“O que outros municípios disseram: nós se planejamos, foi feito um planejamento. Depois, não usamos o limite da folha de pagamento, enxugamos a máquina. E o que eu vejo aqui [em Serra Talhada] muitos empregos [mantendo] pelo menos 60 coordenadores numa época de pandemia. Eu não vejo necessária essa coordenação. Então, não quero jogar pedra na gestão antes do projeto [do executivo] não chegar [na Câmara Municipal]. Se vier com menos de 33,24% eu sou contra o projeto. Outros municípios estão dando demonstração que têm como pagar, e Serra Talhada precisa mostrar que também tem”.
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