Do G1

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Freddy Carrión, que ocupa o cargo de Defensor do Povo do Equador, foi preso por suspeita de crime de abuso sexual, anunciou o Ministério Público do país nesta segunda-feira (17).

Há pedidos para que ele seja destituído pelo Parlamento. O Ministério Público disse que a Justiça também determinou medidas de proteção da vítima. A audiência judicial se estendeu até a madrugada desta segunda-feira.

O parlamentar Fernando Villavicencio anunciou no domingo (16) que entrou com um processo político contra Carrión, envolvido em um suposto ato de “violência sexual” ocorrido neste fim de semana. O congressista divulgou um vídeo, no qual o Defensor do Povo aparece, supostamente, brigando com uma mulher e agredindo fisicamente Mauro Falconí, ex-ministro da Saúde destituído em abril pela desorganização na campanha de vacinação anticovid para idosos.

Villavicencio indicou que a vítima seria a esposa de Falconí. Em uma carta pública, Carrión expressou sua “total predisposição para cooperar com as investigações” e disse ter “solicitado uma licença para lidar com esta situação”. Ele negou ter participado de uma “festa clandestina” em meio ao toque de recolher em vigor e à proibição de reuniões no fim de semana, ordenados pelo governo por um mês ante uma nova onda da pandemia no Equador.

Reconheceu, no entanto, que participou de “uma reunião na casa do Dr. Mauro Falconí, com quem compartilhamos uma amizade de vários anos”.