A Coluna Painel da Folha de São Paulo dessa quarta-feira (25) revelou que a delação premiada do ex-diretor da Odebrecht, João Antônio Pacífico, responsável pelas operações da construtora na Região Nordeste, conta com cerca de 50 anexos e promete, “entregar alguns dos fatos mais bombásticos revelados pela empreiteira baiana”.

De acordo com a Folha, os envolvidos nas negociações garantem que grande parte dos caciques nordestinos foi citada por Pacífico. “Nem o ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014, ficou de fora da lista de cerca de 50 anexos da colaboração”, diz a coluna.

Em novembro de 2016, vários executivos da empreiteira Odebrecht começaram a assinar acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

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Os depoimentos dos executivos da empreiteira, que possuía um setor destinado ao pagamento de propinas, segundo investigação, devem arrolar ainda mais nomes políticos a casos de corrupção.

Entre as delações, pode ter sido assinado o acordo do superintendente da empreiteira no Nordeste, que esteve envolvido com doações a políticos pernambucanos.

É estimado que, somente na fase dos termos de confidencialidade, 200 nomes políticos tenham sido citados.

Foram 16 políticos pernambucanos são citados na lista de propina revelada pela Odebrecht. Pacífico foi mencionado em um e-mail da empresa, que revelou o ‘setor de propinas’. Na mesma época, também foi revelado que o executivo atuou no repasse de valores a políticos de siglas como o PSB, PSDB, PT e PTB no Estado.

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Do Blog do Jamildo