A empresa de laticínios Serleite se instalou em Serra Talhada em 2011 e gera cerca de 30 empregos diretos na Capital do Xaxado. Na época, o empresário Auxêncio Carvalho investiu cerca de R$ 2 milhões e enfrentou vários dificuldades em virtude da estiagem que castiga o semiárido. Agora, ele pretende ampliar a produção e instalar uma filial em Caruaru, no Agreste. Apesar de avaliar-se como vencedor, diante o cenário de dificuldades que enfrentou no início, um problema ainda maior o tem incomodado: o empresário se diz ser vítima de perseguição por parte da Prefeitura de Serra Talhada que, segundo ele, estaria criando dificuldades para expandir os negócios.
“Preciso de alguns documentos da prefeitura para facilitar a instalação em Caruaru. Acontece que o setor de tributos do governo está condicionando fazer as liberações após o pagamento de IPTU da empresa. Ora, eu tenho uma lei que me foi dada pelo Delegado da Receita Municipal que assegura a isenção do IPTU para empresas como a minha. Já mostrei isso várias vezes. Portanto, não tenho como fazer uma outra leitura que não seja a perseguição a minha empresa e ao meu trabalho”, disse Auxêncio Carvalho, de forma indignada.
Segundo o empresário, caso não haja um acordo com a Prefeitura de Serra Talhada, a Serleite será transferida para o município de Mirandiba. “Nós vamos ampliar com a produção de sucos. Já estava pensando em criar um espaço em Mirandiba por conta da oferta de água de qualidade. Agora, se a perseguição deste governo persistir, vou ter que transferir tudo para Mirandiba e desativar os empregos que gero em Serra Talhada. Não tenho uma outra alternativa porque não tem diálogo com este governo”, lamentou Auxêncio Carvalho.
A reportagem do FAROL tentou conversar, por telefone, com o setor de tributos da Prefeitura de Serra Talhada, mas não obteve retorno.
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