Desemprego cai, mas ainda atinge 12,9 milhõesDo Diario de PE

O desemprego no trimestre de maio a julho de 2018 atingiu 12,9 milhões de pessoas. A taxa de desocupação caiu 0,6 ponto percentual, registrando 12,3% no período, na comparação a trimestre de fevereiro a abril.

Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (12,8%), também houve redução (-0,5 p.p.). Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (30/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A melhora foi possível depois que a população desocupada caiu 4,1% em relação ao trimestre de fevereiro a abril (o anterior). A taxa de subutilização, porém, ficou estável em 24,6% no trimestre de maio a julho.

Com isso, ainda falta trabalho para 27,6 milhões de pessoas. Em comparação com o mesmo trimestre de 2017, este grupo cresceu 3,4%, registrando mais 913 mil subutilizados no período.

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Fazem parte desta estatística os desempregados, os subocupados (que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de uma carga horária maior) e a força de trabalho potencial, que são aqueles que não tem condições de exercer alguma atividade no momento por estarem doente, precisando cuidar dos filhos ou outro.

No último grupo entram os desalentados, que são aquelas pessoas que não procuram emprego porque não têm confiança de que vão encontrar alguma vaga. São 4,818 milhões destas pessoas nesta situação, registrando uma estabilidade. Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2017, porém, quando havia 4,09 milhões de indivíduos desalentados, houve alta de 17,8%. A taxa de desalentados ficou em 4,4% (estável).

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Empregos

O número de trabalhadores ocupados subiu 1% no trimestre analisado. Com o resultado, 928 mil pessoas conseguiram emprego, somando 91,7 milhões ao todo. Em comparação com maio a julho do ano passado, a alta foi de 1,1%. O índice de ocupação está em 53,9%.

Mesmo assim, o número de posto de trabalhos formais ficou estável. Os empregados com carteira assinada continuam em 33 milhões. Já os trabalhadores informais está em 11,1 milhões, e também registrou uma instabilidade. Também não houve mudança no cenário de trabalhadores por conta própria, que ficou em 23,1 milhões.

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Renda

O rendimento médio real habitual (R$ 2.205) no trimestre de maio a julho de 2018 registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2018 (R$ 2.215) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.188). A massa de rendimento real habitual (R$ 197,2 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior (R$ 195,9 bilhões) e ao mesmo trimestre de 2017 (R$ 193,4 bilhões).