perna 2Fotos: Farol de Notícias/ Alejandro García

Há dois meses que o atleta serratalhadense, Francisco Rodrigues, morador do bairro da Cohab, luta para conquistar uma ressonância magnética pela Prefeitura de Serra Talhada. Angustiado, ele buscou o FAROL para externar a sua situação. Segundo Francisco, o caso se transformou num drama pessoal que atinge, inclusive, o seu convívio familiar.

“Não tenho mais a quem recorrer. Já fiz de tudo e até procurei alguns vereadores, mas ninguém faz nada. Preciso deste exame com urgência, pois estou com um problema na perna que me impede de trabalhar. Confesso que estou desesperado”, disse Rodrigues, de 29 anos, que já defendeu equipes de futebol do bairro em competições municipais.

Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi contactada, mas a resposta foi desanimadora. “Meu amigo, me informaram que teria que esperar seis a sete meses para obter este exame. Mas o meu caso é de urgência. Estou com a perna desalinhada e tenho que fazer uma cirurgia. Não posso esperar tanto, estou sofrendo dores e não consigo trabalhar. Os amigos estão me ajudando até com cestas básicas. Tudo isso é muito humilhante”, desabafou o atleta, que também é pintor de paredes.

O OUTRO LADOmarcia conrado 2

A reportagem do FAROL conversou com a secretária de Saúde, Márcia Conrado, que justificou a demora na marcação do exame. Segundo ela, o governo do Estado é o responsável pela não liberação imediata da ressonância magnética.

“Este é um exame de alta complexidade e o papel do município é apenas fazer a marcação junto ao Estado. Nós tínhamos uma cota mês de 20 exames. Agora, no último dia 1º de junho, o Estado reduziu esta cota para 17. Houve uma reclamação geral de todos os secretários de saúde. Eles têm os problemas que acabaram estourando em nossas mãos”, lamentou Márcia Conrado.

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