silêncio+(34)[1]

Atualizado às 16h54 desta terça (7)

Daqui a alguns dias, completará um mês que o FAROL vem tentando conversar com o delegado responsável pela equipe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Guilherme Paiva. Uma equipe veio de Recife, no início de março, para investigar os últimos assassinatos na cidade, no entanto, até o momento, ninguém se arrisca a dar declarações.

Ao passo que o silêncio aumenta por parte dos investigadores recifenses, desde que o DHPP chegou a Serra Talhada, ocorreram três assassinatos e duas tentativas de homicídio. Os moradores seguem apreensivos por respostas. A imprensa também. Enquanto isso, um velho filme se repete.

Em 22 de março do ano passado, outra equipe do DHPP, coordenada pelo delegado Francisco Océlio, foi convocada para investigar as causas dos assassinatos de Geovane Alves Pereira, 37, policial militar lotado no Rio Grande do Norte e João Carlos Epaminondas, 45 anos. Passado mais de um ano dos acontecimentos, o inquérito continua sem conclusão e a Secretaria de Defesa Social (SDS) também não prestou qualquer esclarecimento à população.

Nesta terça-feira (7), o FAROL tentou mais uma vez entrevistar o delegado responsável. Fomos informados que os investigadores retornaram à Recife na semana passada e não sabe-se quando voltarão. A assessoria de imprensa da Polícia Civil disse  que não poderia prestar maiores declarações para não atrapalhar as investigações. Enquanto o DHPP cala, os assassinatos continuam gritando nas ruas. Até quando?