Sinézio diz que pesquisas não decidem nadaPublicado às 14h10 desta quinta (7)

Montagem: Farol de Notícias

Indagado sobre o fato da atual secretária de Saúde, Márcia Conrado, estar liderando as pesquisas internas no grupo governista, rumo às eleições 2020, o vereador e pré-candidato a prefeito pelo PT, Sinézio Rodrigues, disse que pesquisa, por si só, não decide nada. Falando ao Frequência Democrática, na rádio Vila Bela FM, nesta quinta (7), o petista afirmou que, se o escolhido ou escolhida de Luciano Duque não trouxer consigo um item importantíssimo, ou seja, ter a capacidade de unir todo o grupo, a candidatura pode não vingar.

Veja também:   Professor da UFRPE-Uast sofre infarto dentro da instituição

“Não adianta a pessoa estar bem nas pesquisas e não ter a unidade no grupo político. São vários partidos, vários vereadores, várias lideranças [no grupo governista]. A pesquisa é apenas um reflexo que pode mudar no decorrer [do tempo]. Tanto é que temos o exemplo de Minas Gerais da presidente Dilma, que pontuava bem em todas as pesquisas, como candidata a senadora, e no decorrer da campanha ela foi perdendo pontuação e terminou em quarto lugar. Então, pesquisa por si só não pode ser um instrumento de decisão”, disparou Sinézio, defendendo seu ponto de vista:

Veja também:   Flores realiza encerramento da Semana do Bebê

“É necessário, além da pesquisa, ter a unidade do grupo e é essa unidade grupo que tenho certeza que Luciano Duque vai saber tratar com muita sabedoria. Por isso eu não estou muito preocupado com o que vão dizer as pesquisas hoje, porque daqui a 2 meses ela pode dá outro retrato da realidade. O que me preocupa hoje é a unidade do grupo”. Sinézio deixou claro que outros elementos devem ser levados em conta para a formação de um bloco de coalização coerente na base governista, independente de pesquisas.

“O candidato que vai ser o candidato do grupo, vai ser discutido para onde ele vai. Nos interessa estar com um candidato a prefeito no DEM? No PSL? No PMDB? Qual o partido estrategicamente vai canalizar aquilo que a população tem da visão da gestão? Se você me trouxer um candidato do PSL nós [PT] não vamos apoiar, entendeu? Do DEM, nós não vamos apoiar! Isso foge a toda realidade. Então, nesse debate político tem muitos elementos a serem somados e não são elementos que já estão definidos, não. Portanto, pesquisa por si só não define quem vai ser o candidato”.

Veja também:   SENAC abre inscrições para novos cursos na área de gestão; confira as oportunidades