Do G1

 

 

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, revela que pessoas que sofrem com a “Covid Longa” relatam, entre os sintomas mais comuns da síndrome, a perda de olfato, a queda de cabelo, os espirros, a dificuldade de ejaculação e a redução da libido.

Estes cinco foram os mais relatados em uma lista com mais de 60 sintomas considerados os mais comuns entre pessoas que foram infectadas pelo Sars-Cov-2 e seguiam com as queixas já tendo se passado 12 semanas da infecção.

Publicado na revista “Nature” nesta segunda-feira (25), a pesquisa buscou, além de traçar os sintomas mais comuns, levantar quais os fatores de risco associados ao desenvolvimento. Os pesquisadores afirmam que os grupos mais vulneráveis à Covid Longa no Reino Unido foram as mulheres jovens, as minorias étnicas, as pessoas com baixo nível socioeconômico, os fumantes e as pessoas com comorbidades.

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Os cientistas da Universidade de Birmingham afirmam no estudo que aproximadamente 10% dos indivíduos com Covid-19 desenvolvem sintomas persistentes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas geralmente ocorrem 3 meses após o início dos sintomas agudos de coronavírus e duram pelo menos 2 meses, não podendo ser explicados por um diagnóstico alternativo.

Veja quais são os sintomas tardios mais apontados de acordo com a pesquisa:

  • perda de olfato
  • queda de cabelo
  • espirros
  • dificuldades de ejaculação
  • redução da libido
  • falta de ar em repouso
  • fadiga
  • dor no peito
  • rouquidão
  • febre

 

Metodologia da pesquisa

Dentre esses, 486.149 correspondem aos pacientes com infecção prévia por Covid-19, mas sem histórico de internação pela doença, e 1,9 milhão de pessoas sem indicação de infecção por coronavírus.

Grupos mais propensos

De acordo com os pesquisadores britânicos, determinados grupos étnicos apresentaram maior propensão ao desenvolvimento da “Síndrome Pós-Covid”, como os afro-caribenhos e de etnia mista. Outros grupos minoritários do Reino Unido, como os de origem nativa americana, do Oriente Médio ou da Polinésia, também figuram entre os grupos mais afetados pela síndrome.

“Mais pesquisas também são necessárias para entender os impactos sociais e de saúde desses sintomas persistentes, para apoiar os pacientes que vivem com sequelas de longo prazo e desenvolver tratamentos direcionados”, concluíram os pesquisadores.

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