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Em seu café da manhã com os jornalistas, nesta sexta-feira (15), no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff comentou a taxa de desemprego de 9% do trimestre, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Todo o esforço do governo é para impedir que tenhamos o nível de desemprego elevado. É a minha grande preocupação, é o que eu e meu governo olhamos todos os dias. A grande preocupação do governo é com essa questão”, afirmou a presidente.

Além do desemprego, Dilma disse que hoje a situação da Previdência é o assunto que mais preocupa o governo. “Acho que a questão mais importante para o país é a Previdência. Isso não quer dizer que tentativas golpistas não sejam importantes”, disse ao ser perguntada sobre qual assunto é mais urgente para sua gestão: a Previdência ou os pedidos de impeachment. “O impeachment tem uma repercussão política, o que significa [pôr em xeque] a estabilidade democrática do país”, completou.

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Segundo a presidente, há duas alternativas para encarar o déficit: o aumento da idade mínima para aposentadoria e a continuidade da fórmula 85/95 – soma do tempo de contribuição e idade até atingir 85, para as mulheres, e 95 para os homens. Na prática, a fórmula 85/95 permite que os trabalhadores se aposentem mais cedo do que pelo cálculo do fator previdenciário.

Aprovar CPMF para país sair da crise

Dilma voltou a defender agilidade na aprovação da proposta de emenda à Constituição que recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise  aprovar a CPMF. Reequilibrar o Brasil em um quadro em que há queda da produtividade implica necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos.

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“Estou me referindo à CPMF”, argumentou, acrescentando que a CPMF é a solução mais viável do ponto de vista da arrecadação do governo, já que é de “baixa intensidade” e ao mesmo tempo “permite controle de evasão fiscal”, além de ser o imposto também é o que menos impacta na inflação.