
Investigações do Ministério Público suíço já encontraram quatro contas ligadas a Cunha naquele país. O peemedebista diz, no entanto, que não se tratam de contas, mas de trustes, espécie de fundos de investimento. Ele afirma ainda que não é dono do dinheiro aplicado nestes trustes, mas apenas “usufrutuário” e “beneficiário em vida”.
No encontro com jornalistas que cobrem a Câmara, Cunha disse que o pedido de afastamento apresentado contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é uma “peça teatral”. Durante o café, Cunha afirmou estar tomando cuidado com suas declarações por temer que Janot use “partes de minhas falas” e voltou a se dizer perseguido pelo procurador-geral. “Não há dúvida que ele me escolheu”, afirmou.
Questionado se era capaz de fazer uma autocrítica, o peemedebista disse que deve ter cometido vários erros, mas não enumerou nenhum. Perguntado sobre episódios específicos como sua ida à CPI da Petrobras, quando negou ter contas no exterior pela primeira vez, e as manobras para protelar o processo contra ele no Conselho de Ética, Cunha minimizou a questão. “Não considero que são erros”.
(Do Correio Brasiliense)
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