Publicado às 21h23 desta quinta (7)

A presidente do PT municipal, Cleonice Maria, lamentou nesta quinta-feira (7) a saída do ex-prefeito Luciano Duque do Partido dos Trabalhadores após 10 anos de filiação. Em entrevista ao programa Falando Francamente, na TV FAROL, Cleonice ponderou que Duque é quem deve explicar melhor à sociedade o que de fato o motivou. Cleonice afirmou que Luciano “tinha vários ingredientes que fizeram com que ele ficasse”.

“Em relação a essa saída de Luciano, é uma questão que a gente recebe, claro, com tristeza. Porque eu não vou dizer, não vou falar aqui que a gente está feliz com essa saída dele dentro do Partido dos Trabalhadores. Queria muito que ele continuasse seguindo, trilhando, marchando no PT. Luciano está conosco há quase 10 anos, e ele foi eleito por duas vezes prefeito de Serra Talhada pelo PT. Foi o primeiro prefeito do Partido dos Trabalhadores aqui de Serra Talhada. Saiu das duas gestões muito bem avaliado como todo mundo sabe, e conseguiu fazer a sua sucessora, a companheira Márcia Conrado, pelo PT. Então, isso tudo é um legado que ele construiu”, ponderou Cleonice.

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VEJA A ENTREVISTA DE CLEONICE NA TV FAROL

“O que eu acho que nós temos que focar agora é em como nós vamos ficar e como nós vamos trilhar. Porque a saga de Luciano, ele agora é que vai ter que dar à imprensa e as pessoas. Ele vai ter que dizer exatamente, o motivo real. O que eu posso te adiantar das coisas que conversei com ele, não conversei com ele nas últimas 24 horas, porque desde domingo eu não consigo falar com Luciano. Falei com ele no sábado e ele já vinha há alguns dias que ele deveria sair do partido.”

“A GENTE DEU O TEMPO QUE ELE PRECISOU PARA PENSAR”

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Ainda, segundo Cleonice Maria, Duque teve o tempo necessário para pensar. “Se ele deveria sair ou não do partido por causa da forma como estava sendo conduzido aqui em Pernambuco. Como estaria sendo discutido quem entraria na federação, de quem estaria fazendo essa composição. Tinha vários ingredientes que fizeram com que ele ficasse já repensando nessa possibilidade dele ficar no partido. A gente deu sim o tempo que ele precisou para pensar, para refletir, e ele chegou a essa conclusão que deveria trilhar por um outro caminho.”