Eles se digladiam, mas acabam todos juntos em novo governoPublicado às 05h40 desta terça-feira (26)

Por Cornélio Pedro da Costa, Comissário de Polícia e colunista do farol

Alô faroleiros! Olha nós aqui outra vez. Num tremendo desafio de comentar os intermináveis caminhos, encontros, desencontros e desatinos dos nossos políticos. Nossos sim, porque afinal somos nós que os escolhemos e lhes confiamos de tempos em tempos, através do voto, o destino final para o bem ou para o mal do desenvolvimento, serviços públicos e governabilidade de nossa terra.

Acredite se quiser, mas no final tudo que hoje se digladia e desafia em; Escândalos, ofensas, desaforos e acusações se fundirá lá adiante na montagem do futuro governo eleito.

E olhe que não estamos falando em se confundir e sim em se fundir com acordos e arrumadinhos politiqueiros. Porque eles não se perdem nos propósitos eleitoreiros dos acordos da politicagem.

Sem exceção, todos são especialistas. Um breve olhar no que se mostra a princípio no atual contexto dos movimentos políticos entre eles é fato quase natural e costumeiro que todos de alguma forma e em algum momento já foram aliados e correligionários bebendo na mesma fonte e com as mesmas narrativas de ter e ser o melhor projeto para a
cidade.

Interessante é que as composições finais parecem sempre convergir pelos mesmos caminhos. Pelo menos quando se fala na montagem de governo, há uma contínua e viciada turma especializada em se encaixar nos quadros do serviço público que se autodenominam de técnicos, seja lá quem for o escolhido pelo eleitor que no final percebe que seus anseios e necessidades não foram correspondidos.

Finalizando por hoje, tem uma frase muito oportuna pelo momento de autoria de HENRY DE MONTHERLANT que diz “A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros”.