Publicado às 05h57 deste sábado (18)
Por Adelmo Santos, Poeta e escritor, ex-presidente da Academia Serra-talhadense de Letras (ASL)
Nesta foto estão: Maria, Eu, Rita, Elza, Gilson, minha mãe Dona Maria e meu pai José Manoel; meus irmãos: Carlinhos, Sônia e Claudinete; e minhas sobrinhas: Jaucilene e Lucilene.
A festa estava chegando, já estava quase na véspera, por pouco, eu não fiquei de fora, por não ter um paletó, pois eu não tinha dinheiro pra poder comprar a beca. Gilson chegou de São Paulo e me levou até a loja: “A Majestosa”, e me deu um banho de loja e participei da festa.
Minha festa foi no CIST, outra igual não existe, eu senti muita emoção. Minha madrinha foi Dona Deusa, meu padrinho foi Luiz Gonzaga, o grande Rei do Baião. No CIST, eu dancei a valsa com a minha irmã Rita. Como eu já sabia dançar, nem precisou ensaiar, foi a coisa mais bonita.
Eu fiquei muito feliz com minha colação de grau, era o orgulho da família e os meus pais estavam vendo que o caminho que eu estava indo era sensacional. Era só seguir em frente depois dessa formatura no Ginásio Industrial. Depois de dançar a valsa, nós fomos pra minha casa na Rua Bernardino Coelho. A festa continuou com bolo e refrigerantes, foi a maior festa da minha vida, eu me senti importante.
De paletó e gravata, até que eu fiquei bonito, tudo graças à bondade do meu grande irmão Gilson. O meu primeiro paletó que eu arrumei emprestado jamais será esquecido. Foi a minha maior festa que, pra mim caiu do céu, eu fiquei feliz a beça quando o diretor Laércio me chamou pra receber meu canudo de papel.
9 comentários em Em 1973, a colação de grau em ST que marcou toda a minha vida