“Entendo que o diálogo que será travado neste congresso tem como diretriz colocar, de um lado, as necessidades sociais e, do outro, as tecnologias que precisam ser aprimoradas, para responder a um modelo que precisa de inovação, sim. Precisa da formação de mais brasileiros para a área da saúde, não apenas aqueles que vão fazer medicina, mas todos os outros cursos. Nós precisamos reconhecer publicamente que o Brasil falhou no planejamento da formação de pessoas para uma área essencial à expressão da cidadania brasileira.
Se hoje o Brasil importa médicos, é porque ontem o Brasil não ouviu, em fóruns como esse, a necessidade de organizar um planejamento estratégico na formação de recursos humanos para assistir os brasileiros do Sertão, do Pantanal, da Amazônia e das fronteiras com o Uruguai, para que nós pudéssemos ter como uma missão do País uma atenção à formação de pessoas que querem salvar vidas e cuidar da saúde do nosso povo”, avaliou o governador.
O congresso, que segue até a próxima terça-feira (22/10), tem como tema central “Desafios na Educação Médica: Necessidades Sociais e Avanços Tecnológicos”. Na pauta dos debates, os aspectos atuais e o futuro da educação médica na graduação e pós-graduação, discutindo, entre outros assuntos, a profissionalização docente e o impacto das Diretrizes Curriculares Nacionais nas escolas e na comunidade.
(Do Blog de Jamildo)
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