gilsonPor Gilson Pereira Leite, advogado e vereador de Serra Talhada

Através do presente venho tornar público com relação à última Sessão da Câmara de vereadores local, no FAROL, talvez de forma equivocada truncou a informação sobre a minha fala no plenário, que em especial versou sobre a segurança pública neste município. Porém acredito aplicando, certamente, notícias sub-reptícias e\ou subliminar, em vez da verdade dos fatos quando diz na matéria apenas: “Já o vereador Gilson Pereira foi ameno, preferindo elogiar o trabalho do tenente-coronel Valme Zeferino, que atua em Serra Talhada. ‘Feliz da cidade que tem um operacional como o Coronel Valme’, resumiu.”

A respeito, no mínimo posso fazer presunção absoluta que o amigo não ouviu o que falei sobre o Governador Paulo Câmara e todos os demais governadores da federação sobre a situação dos Estados visto da dívida com a União Federal que prejudica as ações deste Estado. Logo nos permita relembrar, sobre o assunto “ falta de segurança em Serra Talhada”, fui claro e transparente quando disse: “Realmente a segurança pública é dever do Estado, principio constitucional indiscutível”.

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Porém, abordei o que estava ocorrendo com os governos estaduais sendo espoliados pela a União Federal, isto em consequência de uma dívida imoral com aplicação de juros sobre juros e\ou montante (composto). Essa ilegalidade abusiva provocava uma bola de neve com a rolagem do débito que se tornou impossível de pagar naquela forma. Sendo que só o valor das amortizações mensais eram prejudiciais ao desenvolvimento da coletividade estadual com grandes prejuízos a saúde, educação e segurança dos munícipes, tornando impossível a solução.

Mas foi a partir da aprovação da Lei complementar 148/2014 e da Lei 151/2015, que autorizaram a União a conceder descontos aos Estados, seguidas do decreto 8.616/2015 com o aval do STF, que, devolveu a discussão para o âmbito político, assim definindo: “Estados e União têm dois meses para se entender em relação ao pagamento de juros e amortizações do passivo”. Ou seja juros simples. Sem esta solução será insolúvel qualquer Estado se equilibrar e cumprir com a segurança pública conforme a lei.

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Deste modo, a respeito do Coronel Valme, repito: tudo que falei foi por ser capacitado, competente e operacional com vários louvores, juntamente com os demais comandantes. Logo, apenas como exemplo disse no final: “Nós de Serra Talhada ainda somos felizes porque temos um comandante altamente operacional em que toda região deseja tê-lo como comandante”. Quem duvidar que se habilite em contrário, difícil.

DA DÍVIDA COM A UNIÃO

Pernambuco é um dos maiores devedores da União Federal com 16 bilhões de débito e juros mensais com milhões amortizados. Se retirarem o juro composto, certamente vai aliviar os governadores. Do contrário, só Deus na causa. Por fim, espero do amigo Geovanni verificar o CD da Sessão em destaque e realmente publicar minhas palavras na íntegra, pois não fui ameno com governador, falei a verdade dos fatos no Brasil. Espero que o blogueiro que fez a crítica a respeito nesta matéria seja informado da minha fala com base no que está na integra.

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Isto porque gosto da imprensa de Serra Talhada e espero ser tratado como Pinheiro, Zé Raimundo, Sinésio e…. vocês são dentre os poderes desta nação o 4º Poder. Portanto não estou amenizando descaso de governador com a segurança pública local. Se o amigo Giovanni não ouviu minha fala em plenário, tudo bem. Desconsidere. Espero que fale sobre o assunto visto que nos causou prejuízos.

Nota da Redação: O Farol não truncou a fala do vereador em plenário, apenas fez um resumo visto que outros oradores versaram sobre o mesmo tema. A concisão em se dar a notícia, sem ‘maquear’ os fatos, é uma norma deste noticioso.