selo-farolPor Gilson Pereira, advogado e vereador de Serra Talhada

Caro Giovanni Sá, entendo que você deve ter vislumbrado uma forma absoluta do meu pronunciamento nesta segunda-feira passada na Câmara de Vereadores, visto que quando abordei o assunto estava mais certo que Carlos Evandro estava no grupo da oposição, visto que ali existem bons candidatos. Ainda, por sinal se comentava que o Cacá Menezes havia assinado a ata da reunião e que poderia até perder o cargo do Detran-PE. Falei em especial que ainda não tinha falado com Sebastião a respeito deste tema em comento, visto que quem estava à frente era Geni. Não falei em romper com o grupo mesmo porque não sei se já existe acordo fechado com Luciano Duque.

De uma coisa eu tenho certeza, se Carlos Evandro acompanhar Sebastião, que é um direito que lhes assiste, no mínimo eu não subirei em palanque no dia em que ele ali estiver. Abordei sim que eu estou em cima de um fio da navalha. Ou seja o próprio sistema nos leva a todo tipo de decisão, visto que neste caso em especifico somente existirão duas coligações, logo eu se quiser ser candidato tenho que decidir por uma ou por outra. Do contrário, sair independente tenho que tirar cerca de 6 mil votos para me eleger, o que é impossível. Na verdade eu não posso impedir de Carlos Evandro ir para onde quiser.

Agora ficar junto, ombro a ombro com ele em palanque não dá, a não ser que minha alma não tenha vergonha. Ora acompanho Sebastião Oliveira porque nos corresponde. Nunca fui à casa dele para pedir dinheiro, dificilmente lhes ocupo mesmo quando ele aqui está. No dia em que ocupo é em defesa do povo e em especial dos excluídos sociais que apenas não têm vez e voz. Posto que vivem a esperar uma voz que lhes possa socorrer. A notícia de que vão comprar meu voto não me assusta. Se assim ocorrer e o povo aceitar, certamente é porque não correspondi nos meus pronunciamentos e na minha luta em combate a corrução endêmica neste país.

gilson pereira

O único país do mundo em que os assaltantes do dinheiro do povo estão na cúpula, tornando uma republiqueta de facínoras, com um cidadão desmoralizando a Justiça. Seus membros chamando-os de covardes, afirmando que Janot é ingrato somente porque está agindo na forma da lei, apenas porque influenciou na sua indicação de Procurador Geral. Se não cuidar, no mínimo teremos a República dos cafajestes. Não podemos deixar que este país se torno uma republiqueta. Portanto, vivo e vou continuar como Deus me fez: simples, sincero e desejoso de acertar, brigo pela boa aplicação do dinheiro público, sou fiscal dos atos do gestor, não tenho nada de pessoal com ninguém.

Gosto de Sebastião, ele nunca interferiu nos meus pronunciamentos, mesmo porque ele ou qualquer um que venha interferir contrário ao direito do povo eu não atenderei. Por isso, estou com Sebastião que nunca me negou meus apelos. Tenho certeza de uma coisa: nunca serei um amigo cachorro. No dia que não der certo, com certeza chegarei a sua pessoa e direi: Obrigado. Não dá mais. Política na verdade é a arte dos contrários em razão do estado democrático de direito. Posso até estar errado, porem nunca serei mais ou menos assim. Já tentei criar o Conselho Municipal de Combate a Corrupção, Câmara e Município não aceitam.

Só me resta tentar criar o Conselho Social de Combate a Corrupção. Na verdade um executivo concordar com uma lei deste tipo, é um extraterreno. Mamar na teta da vaca sem ser importunado é o céu do Castelo de Avelam. Mas tudo tem seu tempo, olha Barack Obama querendo a vacina contra o zika. Em 1996 quando o zika matava de 100 pessoas por dia em Serra Leoa e os corpos eram arrastado por tratores e jogados na valeta porque eram pobres e negros, não se criou a dita vacina. Hoje ela está dentro da sua casa, na Inglaterra na França e na Europa Se aprecem em criá-la urgente e leia o Eclesiastes III: “tudo tem seu tempo”. Deus tem um olho que tudo vê. O FAROL é um espaço democrático que junto com outros onde se pode esclarecer.