Fotos: Farol de Notícias/Celso Garcia

Publicado às 16h27 deste sábado (13)

Com informações do repórter e colunista do Farol Paulo César Gomes

A candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes, esteve neste sábado (13) na Faculdade de Integração do Sertão (FIS), em Serra Talhada, onde apresentou o seu plano de governo para cerca de 800 vereadores pernambucanos, durante um congresso, organizado pela União dos Vereadores de Pernambuco (UVP). Logo em seguida, a candidata foi recepcionada na residência do médico Waldir Tenório, onde conversou com o Farol. De primeira, o repórter Paulo César Gomes pediu para a candidata analisar os números das últimas pesquisas que colocam Marília com a real possibilidade de vencer ainda no primeiro turno.

“Não adianta a gente ficar discutindo futurologia, a gente tem que discutir o futuro de Pernambuco. Tem gente que está muito preocupada só em ganhar eleição, parece que o mundo vai se acabar em 2 de outubro. O que a gente quer é que à partir de 2 de outubro comece o nosso trabalho e que a gente comece a resgatar Pernambuco dessa situação que colocaram. Não considero questões de pesquisas, queremos discutir Pernambuco e suas regiões, e isso a gente tem feito”, disse a candidata.

Ao ser questionada, se num eventual segundo turno, sem a presença de Danilo Cabral, que ainda não decolou, se gostaria de receber o apoio da ‘banda do PT’ que apoia Cabral, incluindo o grupo do senador Humberto Costa, a neta do ex-governador Miguel Arraes foi enfática

‘Eu espero contar com o apoio de todos que querem mudar Pernambuco. Quero ter o apoio dos que querem um projeto progressista, alinhado programaticamente com o que o presidente Lula quer para o Brasil”, reforçou.

CASO GUSTTAVO LIMA E SAFADÃO

Ainda durante a entrevista, Marília Arraes foi provocada a comentar o ‘escândalo Gusttavo Lima’, em que a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, contratou o artista que vota em Jair Bolsonaro, por R$ 1 milhão. Parte do pagamento será feito, segundo a prefeitura, com recursos do governo Paulo Câmara.

‘Na nossa gestão a Fundarpe vai trabalhar pelo fomento a cultura e o fomento a cultura não se resume a shows, a festas e festivais, o fomento a cultura tem que ser permanente. Isso gera emprego e renda, mas a cultura é mais do que isso. A cultura forma cidadãos e ajuda a formar uma geração que pensa e reflete, que é crítica. Muita gente não quer pessoas críticas, que se venha a se contrapor em algum momento a uma gestão e a um governo. Nós queremos valorizar o artista da terra, a gente vai muito além dos festivais e shows”, prometeu.