Por Williams Terto Carneiro, Advogado e ex-candidato a prefeito de Triunfo

Não há como não se lembrar que neste dia 04 de janeiro completa um ano da morte do vereador Lucimar Feitosa. No dia seguinte, 05 de janeiro, o ex-secretário de agricultura, Gildenilsom Magalhães Silva foi alvejado por 23 tiros que quase lhe tiraram à vida e no mesmo dia, bem em frente a minha casa, dois elementos armados até os dentes tentaram contra a minha vida e não somente por uma vez. Fatos estes já denunciados as autoridades competentes.

Logo a seguir, poucos meses depois foi a vez do ex-sindicalista Edniz, parece que foi ontem mas o esquecimento parece que tomou conta da cidade. Autoridades que deveriam elucidar estes lamentáveis episódios jamais chegaram a uma conclusão mesmo se sabendo que na cidade existem pessoas que sabem de tudo mas por medo, se calam, se fecham em copas.

Agora, durante as festas, com a atuação do Ministério Público, foi determinada a proibição de bebidas a adolescentes assim como a proibição de vasilhames de vidro e o que se mais viu foi exatamente isso. Estamos em perfeito abandono da segurança e bandidos, assassinos cruéis continuam por aí, andando ao nosso lado e prontos para cometerem mais atrocidades já que parece que a impunidade na cidade é uma constante. Nem se ouve falar destas mortes e dos atentados na cidade como se nada tivesse acontecido.

POR QUE NÃO APURAM?

O governo Estadual, por sua vez, determinou ao GOE (grupo de Operações Especiais) para tomar conta do caso mas não contribui com as diárias dos especialistas para que realizem o trabalho que tem que ser concluído a todo custo. Também não era de se esperar outra coisa tendo em vista que este famigerado Pacto Pela Vida nunca passou de uma grande farsa eleitoreira assim como outras práticas ilícitas que se viu e se vê no cenário local, Estadual e Federal.

A vergonha de ser Triunfo hoje assunto de páginas policiais e de abuso de autoridade de determinados pseudos políticos que usam e abusam de seus mandatos para delinquírem, afanarem e tornar ainda mais alienada a população. Pessoas que usam de apadrinhamento para cometerem crimes ambientais, ameaçarem, estão por aí à solta onde deveriam mesmo era estar na cadeia. Fazer o que se até mesmo o STF perdeu o pouco de prestígio que tinha quando foi humilhado pelo presidente do Senado. Como dizia Cazuza: “Que país é esse?”.