Símbolo de experiência de vida, ela nasceu em 27 de agosto de 1913, na Fazenda Juazeirinho, na zona rural de Serra Talhada. Foi casada Miguel Nunes de Souza (Dezinho Nunes). Teve nove filhos, 15 netos, 14 bisnetos e vai completar 100 anos de vida com a mesma disposição como se estivesse aniversariando 17. Estamos falando de Maria Nunes de Souza, mais conhecida como Dona Marizinha, exemplo de vida, disposição e fé. Ela perpetua sua história centenária na próxima semana.

FAROL – Qual a sensação às vésperas de completar 100 anos de vida?

Dona Marizinha: Alegria, né? Muita alegria. Não é todo mundo que completa 100 anos. Veja só, minha filha, 100 anos! Nunca imaginei que chegaria a isso. E às vezes penso que não vou chegar, mesmo estando tão pertinho. É dia 27 de agosto, viu? 27 de agosto eu faço 100 anos… É uma graça de Deus.

FAROL – Neste período, o que mais lhe marcou? Qual foi o fato histórico que ficou guardado nas lembranças?

Dona Marizinha: Os nascimentos dos meus filhos. Foi isso que me marcou. São filhos ótimos, pessoas boas. Minha infância em Calumbi também, com minhas irmãs.

FAROL – Quais são as recordações da Festa de Nossa Senhora da Penha?

Dona Marizinha: No lugar onde cresci, a padroeira é Nossa Senhora da Conceição, as festas da padroeira lá eram boas também. Me lembro das festas organizadas por Pe. Jesus Riaño. Tudo muito organizado e bonito. Tinha bailes lindos, muito forró, muita dança; sem brigas. Bons tempos. Hoje assisto toda a festa de Nossa Senhora da Penha do terraço de casa.

FAROL – Qual presente a senhora gostaria de ganhar ao completar 100 anos de vida?

Dona Marizinha: Olhe, o que me der, eu aceito. Qualquer coisa! Se não ganhar nada, não tem problema também. O importante é saúde e felicidade.