O deputado estadual reeleito, Manoel Santos (PT), visitou a nova redação do FAROL nessa sexta-feira (8), localizada na praça Sérgio Magalhães (no prédio da rádio Cultura FM), para fazer uma avaliação do seu desempenho nas eleições 2014. Manoel Santos foi o deputado majoritário na cidade.

Entre outros assuntos, o parlamentar comentou sobre a sua luta na Assembleia Legislativa para trazer projetos e recursos para Serra Talhada e como vem enxergando as movimentações com relação à campanha municipal de 2016.

A entrevista foi concedida ao editor do FAROL, o jornalista Giovanni Sá e contou com a colaboração da redatora-estagiária Emmanuelle Karla. Vale a pena conferir!

ENTREVISTA – DEPUTADO MANOEL SANTOS

manoel santosFotos: Alejandro García/Farol

FAROL: Deputado, bom dia, é um prazer receber o senhor aqui na redação do FAROL. A gente vai começar pedindo para o senhor fazer uma avaliação da sua campanha, do resultado eleitoral. Antes do período das eleições havia comentários que o senhor não seria bem sucedido nas urnas. Pelo menos no meio político local, de repente o senhor aparece aí, sendo majoritário na cidade.

Qual é a receita para o deputado Manuel Santos nessas eleições? Qual foi a diferença?

Manoel Santos: Eu quero primeiro lhe agradecer a oportunidade de estar mais uma vez aqui utilizando esse espaço de comunicação que é o Farol de Notícias. Saudar os companheiros Hamilton e Zé Pereira, que são companheiros de sindicato e me acompanham nesta entrevista. Companheiro Alexandre e também saudar você (Giovanni Sá). Dizer que, eu estou satisfeito.  Eu só tenho a agradecer todo o processo de vida que tenho levado, por todos os trabalhos que passei, graças a Deus, desde o sindicato de Serra Talhada, desde a Fetape, desde a Contag.

Porque passei por todos esses espaços e deixei, graças a Deus, sempre gente à frente dessas instituições que dão continuidade e nenhuma delas quebrou. Então, a grande decepção para qualquer pessoa que trabalha com espaço público, seja associação, sindicato, cooperativa, a referência é, exatamente, como é que fica quando ele sai, tá certo? Então, esse é o primeiro elemento que, graças a Deus, tanto o sindicato, quanto a Fetape, quanto a Contag, nesses 30 anos em que fiquei à frente, graças a Deus, foram uma organização que foram crescendo e se consolidando e ampliando suas frentes de luta e a referência que eu tenho do sindicato hoje é a mesma que eu tinha quando eu era diretor aqui. Se chego na Fetape é a mesma coisa, na Contag da mesma forma.

Hoje como deputado, eu disse a vocês e sempre digo, é uma nova experiência. Nós estamos começando e eu não tenho nenhuma dificuldade de colocar que é um aprendizado. Pra mim, era muito mais fácil trabalhar no espaço sindical, é tanto que se tem mais liberdade, você tem muito mais condição de propor agente, de levar essa agenda para o governo, para o patrão mobilizar, pressionar, negociar. E hoje como deputado, a gente também faz isso em parte das pautas que recebemos na nossa base, mas ao mesmo tempo você tem que mostrar trabalho no dia-a-dia do que você está fazendo.

Por tudo isso eu tenho que agradecer e tô satisfeito, porque em 2010 já era pra muita gente, na verdade, extremamente questionado se eu me elegia. E me elegi. Tive 42 mil votos, sem comprar nenhum, sem trapacear ninguém. Fazendo um processo de mobilização e de articulação a partir da nossa base, que é a base sindical rural. Ampliando com alguns outros segmentos, também, urbano, profissionais liberais, com pessoas que nos conhecia ao longo do tempo que fomos trabalhando juntos. Então, foi assim que nós tivemos em 2010 esses 42 mil votos.

Também, todos sabem das dificuldades que tivemos, nesse período do primeiro mandato. Nós tivemos muitos momentos de dificuldade de saúde, né? Além do aprendizado, do início do processo à frente do mandato legislativo, mas eu tive mais da metade do meu mandato com muitos problemas de saúde.

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Mas, graças a Deus, o que pudemos fazer de apresentação de projetos, de apresentação de emendas parlamentar, defesa dos interesses daqueles que são minoritariamente representados nesse espaço legislativo fez com que o nosso povo compreendesse, e era, na verdade, uma ‘cantilena’ de muitos adversários, de que eu era um deputado de um mandato só e eu sempre fiquei, e eu sempre disse que para eles eu não teria nenhum. O primeiro eu tive porque o povo me deu, e o segundo o povo referendou e eu tive 13 mil votos a mais do que 2010. Em 2010, eu tive 42 mil e agora 55 mil, foi exatamente 13 mil votos a. Aqui em Serra Talhada, eu tive 5.300 em 2010 e agora 8.900.

O que é que levou a isso? Primeiro, quando a gente vai fazendo a gente vai aprendendo. O espaço da nossa campanha em 2010, nós fizemos, praticamente no espaço social. Sobretudo no espaço sindical e rural, com poucas participações dentro do sistema político institucional, Câmara de Vereadores, Prefeitura. Nós tínhamos, apenas, a Prefeitura de Águas Belas que me apoiava, o prefeito de Águas Belas, meu companheiro Genivaldo do PT que nós apoiamos ele desde a época que ele era vereador. E ali, foi por isso que nós tivemos mais votos e Água Belas do que em Serra Talhada. Além do sindicato, nós também contávamos com o apoio institucional do prefeito.

Aqui em Serra Talhada, e em 2010 nós fizemos a campanha com um único vereador que me apoiava era Zé Pereira, né? Que, infelizmente, em 2012 não conseguiu se reeleger. Mas nós tivemos, também, a oportunidade de fazermos uma articulação, discutida com o conjunto do partido, sem atropelar ninguém e conseguimos eleger Luciano prefeito pelo PT, a primeira vem em aqui em Serra Talhada. E tivemos também, várias vezes, falando e você me perguntava, ‘Luciano vai ou não vai lhe apoiar’, e eu sempre disse que eu não vou cobrar de Luciano apoio.

Eu não negociei com Luciano o apoio a deputado para poder apoiar ele prefeito.  Apoiamos ele prefeito pela conjuntura de 2012, porque achávamos que era importante, necessário. E que a própria conjuntura política de 2014, ela ia se consolidando e se tivesse que ter o apoio de Luciano teria pela conjuntura e não por um processo de pressão ou de negociação qualquer que fosse trazer constrangimento para ele ou qualquer pessoa. E isso foi o que aconteceu, o que foi acontecendo.

No relacionamento entre ele e o ex-prefeito Carlos aconteceu que ele veio junto com os vereadores, me procurar, para decidir o apoio.  o que mudou foi que além, da força político, social, sindical que nós tínhamos, nós entramos também no sistema institucional, político, através da prefeitura e também de parte dos vereadores. É isso que muda o aumento dos votos que eu tive aqui. Eu fui majoritário em Serra Talhada, fui majoritário em Águas Belas e fui majoritário em Jaqueira. Os três municípios em que eu tinha o prefeito e a maioria dos vereadores me apoiando. Então, para mim, tá muito claro que é um processo de construção política que nós começamos mais ou menos no campo político-social e estamos entrando no processo institucional.

Esse é que é o papel. A minha principal missão agora, uma vez que não sou mais representante sindical direto, então, tenho que ir fazendo essa construção política partidária. E apoiando os sindicatos, recebendo apoio, construindo com os companheiros. Mas a nossa tarefa, principalmente hoje, é construir, sobretudo, as políticas prioritárias do partido no interior, é fazer com que os municípios sejam mais acompanhados com a nossa representação do partido. O interior tenha mais oportunidades de interferir nas discussões políticas e na direção da política do PT estadual e estamos no caminho, eu acho que os resultados das eleições mostram isso.

FAROL: Agora vamos olhar para o futuro. A Assembleia está na fase de alocação de emendas. Cada deputado tem 1,3 milhões para alocar para seus municípios.

O senhor pode fazer um balanço rápido, se já destinou essas emendas para seus municípios que fazem parte da sua base eleitoral. E Serra Talhada fica contemplada com quanto e com o quê?

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 Manoel Santos: Na verdade, esse processo de encaminhamento das emendas encerrou agora, na terça-feira, e já fizemos a distribuição dessas emendas levando em consideração que nos outros anos nós colocamos várias emendas através da Secretaria de Infraestrutura, e sobretudo, de Agricultura. Emendas pontuais para municípios, onde nós não tínhamos prefeito, não base institucional para execução e perdemos essas emendas.

Porque essas emendas deveriam ser feitas por execução direta da Secretaria de Agricultura e não foram executadas. Eu já disse aqui em outra oportunidade, que perdi nesses dois últimos anos 6 mil horas máquinas, que deveriam ser executadas pelo IPA e não foram, e perdi 20 poços já negociados, acertados para fazer a execução e não foram feitos.

Então, nós procuramos priorizar com essas emendas, desse ano, municípios que nós temos prefeito. Apesar de ser pouco, mas é muito melhor nós fazermos essa indicação focada. Então, nós focamos nossas emendas para Serra Talhada, 250 mil para Águas Belas, botamos R$ 200 mil para a Fetape, para o trabalho de formação e de apoio das atividades da federação.

Botamos R$150 mil para Jaqueira e R$150 mil pra Bom Conselho. Porque, mesmo o prefeito sendo do PSB, mas é um prefeito que temos um processo de relacionamento, a nossa vereadora que é uma companheira do PT, Márcia do Angico, é uma quilombola, é uma das minhas principais bases de apoio. E Givaldo, o presidente do sindicato. Fizemos uma combinação, com o prefeito, que ele mesmo sendo do PSB vai trabalhar para fazer o processo de aplicação dessas emendas.

Nós estamos aí, com essas emendas mais focadas e outras emendas que são feitas através da Codevasf, que aí já é negociação com deputados federais, aí no caso, Silvio Costa. Eu tive apoio, eu tive dobradinha com Silvio Costa (pai) lá em Cabrobó, em Serrita. Então, lá nós estamos fazendo apoio conjunto, apresentação de emenda através dele, tá certo. Com a nossa base. É esse o foco das nossas emendas, procurando diminuir esse foco de perdas que tivemos no mandado anterior.

FAROL: Falando em emendas, o senhor foi um dos poucos deputados que não se envolveu no que foi chamado aí de ‘farra das emendas’. Seus colegas angariaram recursos para festas. E o senhor passou ileso, nós tivemos dois deputados que se destacaram com emendas para festas nos municípios. É uma decisão sua, o senhor repete esse ano a mesma coisa, em 2015, o senhor não tá botando verba pra festa nenhuma.

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 Manuel Santos: Não, acontece o seguinte, eu não sou também radical, ortodoxo, achar que o deputado não deve colocar emenda pra festa. Festa, apoio cultural, faz parte também da nossa base, do nosso povo. Agora, também, o que tá acontecendo com alguns deputados, era de que em vez de eles colocarem as emendas proporcionais para infraestrutura seja ela urbana, seja ela rural; para saúde, para educação e colocar uma parte para atividades culturais, festivas.

Ele colocava de uma vez quase que totalidade das emendas para a finalidade de diversão. Isso é que cria um desequilíbrio, que eu não quero entrar aqui no mérito de ninguém, mas eu acho é que isso não pode acontecer. Eu também apresentei de emenda aqui para apoio à Fundação Cabras de Lampião, certo. Para o Massacre de Angico. Levando em consideração que, a partir da Secretaria de Cultura do município, nós faremos apoio a municípios vizinhos, mas isso em uma proporcionalidade de um terço de nossas emendas, menos de um terço das nossas emendas para essa finalidade.

Então, eu não sou daqueles que não pode colocar emendas para atividade cultural, agora não pode ser a base prioritária e nós não podemos transformar o recurso público numa coisa que não tenha atividade defensáveis, do ponto de vista dos interesses principais da nossa sociedade.

FAROL: Agora, deputado, o senhor vai viver uma outra realidade. Eu vou fazer essa ponderação e depois fazer a pergunta, o senhor agora faz parte da bancada da oposição. Ontem nós tivemos um drama aqui em Serra Talhada, uma jovem foi assassinada e passou cerca de 12 horas na pedra do hospital, precisando de um automóvel para leva-la ao IML de Caruaru.

O ano passado o FAROL acompanhou, o senhor foi quem defendeu essa briga pela instalação de um IML aqui em Serra Talhada, hoje nós temos dois problemas graves, além da ausência do Distrito Industrial. Um discurso que já vem ai a 20 ano, passando de político para político, de eleição para eleição e não sai do canto. O Terminal Rodoviário de Serra Talhada, que é uma discussão que o FAROL lançou agora também, parece uma coisa que não se resolve, que não sai do canto.

E o mais recente, mais uma vez a sociedade se deparou com uma coisa humilhante de vê lá o corpo de uma jovem de 18 anos à espera, a família chorando, sem poder carregar o corpo, porque não tinha uma viatura e porque aqui não tem IML.

Eu quero perguntar ao senhor, como é que vai ser essa relação de lutar, construir coisas para suas bases, o senhor sendo de oposição e dá para retomar, mais uma vez, essa briga pelo IML em Serra Talhada.

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Manoel Santos: Sim, eu não tenho dúvida de que a luta para a construção de obras como a construção do IML, a construção da Rodoviária, a reforma do aeroporto, o Distrito Industrial. Essas são obras do interesse público, do conjunto da sociedade de Serra Talhada. E que nós deveríamos, os parlamentares, independente de qual é o partido, independente de estar na base do governo ou da oposição deveríamos atuar de forma articulada, tá certo. Para garantir essas ações que são de interesse, não meu, não de Sebastião, não de Augusto, mas do povo de Serra Talhada.

Infelizmente, na política as coisas nem sempre funcionam assim, né. Por exemplo, aqui o IML não foi implantado por uma decisão do governador anterior de não fazer o IML aqui. Fizeram o processo de encaminhamento para Salgueiro, pra não fazer aqui em Serra Talhada. A mesma coisa nós tivemos várias reuniões em Brasília.

Procuramos o governo do Estado para atuarmos juntos no processo da reformulação aeroporto, porque Serra Talhada é, sem dúvida, a cidade mais central, do ponto de vista geográfico de Pernambuco. Se você tem um aeroporto em Recife e outro em Petrolina, não tem nenhuma outra justificativa do ponto de vista geográfico que o Aeroporto com base de vôo comercial, seja aqui. Por apenas ‘pendengas’ do governador que não gostava de Carlos, depois Luciano era do PT, infelizmente isso são politicagens e não políticas, tá certo.

Mas isso não impede e nunca vai impedir de a gente continuar fazendo a defesa dessas obras, tá certo. E de buscar apoio de outros colegas, que com certeza não deverão ter resistência em defender projetos dessa dimensão.  Esse caso da jovem que foi assassinada aqui, na verdade, é um caso que nos comove muito. Eu tenho grande pesar por dois motivos, primeiro por ter sido assassinada, ser uma mulher, a violência contra a mulher é uma coisa que precisamos veementemente combater, tá certo.

E, além disso, ser assassinada uma mulher e esperar esse tempo todo aqui esperando o traslado do corpo para fazer uma autópsia. O que na verdade é uma coisa chocante. O grande problema é que não é só ela. É o conjunto, das pessoas que se encontram em situação de falecimento que pela lei não se libera de imediato, precisa ir para Caruaru, isso é uma coisa recorrente. É uma coisa vergonhosa, que se façam politicagem com o sentimento, com a dor das pessoas, tá certo. E com a situação de indefesa, que são essas pessoas.

Agora, pra se fazer a mudança dessas políticas. Acabar, ou pelo menos diminuir a politicagem, e a gente ter sucesso naquilo que é pleito, de propostas de interesse do conjunto da sociedade, não depende só da gente. Depende muito do executor. Eu espero que o governador Paulo Câmara tenha uma atitude diferente, que o PSB acabe, ou pelo menos diminua esse ódio que vem sendo demonstrado nesses últimos tempos com a gente do PT. E que a gente possa discutir política de interesse de Pernambuco e de Serra Talhada.

Até porque, o governo federal nunca deu tratamento de retaliação, tratamento diferenciado. E a presidente Dilma já disse, não é porque não recebeu apoio da executiva estadual que vai tratar Pernambuco diferenciado. Eu espero que a recíproca seja verdadeira. E que o governador possa também trabalhar na oposição, respeitando e atendendo, não o meu pedido, mas aquilo que são as solicitações de projetos da sociedade de interesse de Serra Talhada e das regiões, da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão.

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FAROL: Deputado, para fechar, eu queria que nós tocássemos no assunto de 2016 que parece ser muito cedo, mas que o assunto já está na ordem do dia aqui. PSB e PR já estão meio que em uma situação de pré-alinhamento para se junta ao ex-prefeito Carlos Evandro e o deputado Sebastião Oliveira, estão em um namoro forte, e o que tudo indica vai dar e casamento.

Minha pergunta para o senhor é a seguinte: o senhor foi um dos principais articuladores para a vinda de Luciano, prefeito Luciano, para o PT, foi um dos principais padrinhos. Comenta-se que a vice-prefeita, Tatiana Duarte, praticamente já está fora do processo.

O PT vai lutar para ter uma chapa puro sangue, mantendo a reeleição de Luciano ou vai tentar uma aliança com o PTB de Augusto César, por exemplo. Que parece que tá querendo entrar nesse processo com gosto de gás?

 Manoel Santos: Olha, você me conhece, sabe, que eu não sou defensor de chapa puro sangue. Uma das coisas que eu aprendi na minha vida, desde o movimento sindical foi negociar, a articulação política. Eu acho que chapa puro sangue, seja na associação de dominó, seja no sindicato, seja no município, ou seja onde for. É suicídio. Por mais que você seja forte, tenha uma eleição ganha, aparentemente. Você deve estar aberto para negociação.

Que negociação, quem virá para essa negociação, você muito bem disse, ainda está muito cedo, ainda é cedo, nós vamos discutir. Uma coisa que pra mim tá certo. O PT, vamos trabalhar para ter um candidato próprio, pra trabalhar alianças que não sejam antagônicos do ponto de vista do projeto que a gente vai construir. Por exemplo, quando em 2010, 2011. Nós tínhamos aqui o movimento social que fazia parte de vários partidos.

FAROL: O MCC?

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Manoel Santos: O MCC fazia parte de vários partidos e me chamaram para discutir, como, construir estrategicamente a candidatura para vencer em 2012, e foi o que eu disse a eles, nós não precisamos abrir as portas para entrar, qualquer pessoa que queira vir, sem a gente analisar que contribuição vai dar e qual é a linha da política que vai ser trabalhada. Nós não podemos também excluir, fulano entra, sicrano não entra, por razão tal.

Porque isso não é forma de se fazer política. E me parece que estava certo e fomos fazendo o processo de discussão, administrando internamente a nossa unidade, buscando sempre unificar quem já estava no grupo. E trabalhando quem estava com possibilidade de entrar para o grupo.

Então, eu não posso dizer aqui com quem vamos construir essa aliança, mas precisamos fazer essa aliança e vamos lutar para continuar o segundo mandato de Luciano, é a posição que eu defendo. E no dia-a-dia vamos avaliando com quem vamos formar, qual é o quadro. Vamos disputar com quem estiver no processo.

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