Foto: Arquivo/Farol

Publicado às 19h10 desta sexta-feira (12)

Serra Talhada já contabiliza 224 casos de Covid-19 e cinco óbitos, mas este número é bem maior, uma vez que uma nova rodada do boletim, geralmente divulgado pelo Gabinete de Crise, só vai sair na próxima segunda-feira (15), dia em que o comércio retorna a abrir às portas, de forma gradual.

O que está se tornando um problema, ao invés de uma solução, é o tão anunciado hospital de campanha, que deve tratar dos infectados do novo coronavírus, além do Hospital Geral do Sertão (HGS), que já foi mote de discurso do próprio governador Paulo Câmara. Ambos estão localizados às margens da BR-232, em Serra Talhada.

Farol apurou, nesta sexta-feira (12), que a causa do ‘travamento’ da obra, até agora, foi exatamente o nome escolhido para gerir os dois equipamentos.

“O escolhido para esta missão foi o Dr. Gil Brasileiro, um dos gestores mais sérios de Pernambuco. Na verdade, ele ficou chateado com o Ministério Público colocando todo o mundo que recebeu recursos do governo federal no mesmo saco, mas o governador e o secretário (André Longo), pediram para ele repensar. Isso vem travando tudo”, disse um integrante do governo, em conversa com o Farol.

Gil Brasileiro administra os hospitais regionais de Arcoverde e Afogados da Ingazeira, além da UPAe de Serra Talhada e Afogados.