Mesmo não fazendo mais parte das pautas da grande mídia, as consequências da seca ainda têm causado sofrimento às famílias do Semiárido pernambucano. Embora não passem fome, devido à implementação de Programas do Governo Federal, como o Bolsa Família, muitos são os casos de trabalhadores e trabalhadoras rurais que perderam seus rebanhos e plantações.
“Durante o período mais forte de seca, realizamos várias articulações para que as ações emergenciais chegassem às famílias, para que os bancos renegociassem as dívidas dos agricultores. Porém, precisamos de mais apoio dos governos, especialmente em nível estadual, para que sejam desenvolvidas medidas que façam com que essa população possa viver com dignidade e gerar renda, mesmo nos períodos de estiagem. Nesta seca, não tivemos saques em feiras, como no passado, porque o Governo Federal, com seus programas de transferência de renda, deu o respaldo necessário, mas ainda temos muitos problemas a serem resolvidos”, avalia Manoel Santos.
Para o diretor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco, Fetape, Admilson Nunes de Souza, esse tema deve ser tratado de forma muito responsável pelos legisladores e gestores eleitos.
“É preciso eleger quem conhece o sofrimento do povo, e Manoel Santos sempre teve envolvimento com essa luta. Reelegê-lo é importante, para não comprometermos a representação dessa região Semiárida na Assembleia Legislativa. Ele vai fazer com que tenhamos mais condições de fortalecer a Política de Convivência com o Semiárido” .
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