petroleoO fim da regra que obriga a Petrobras a ser a operadora única do pré-sal abre caminho para acelerar o ritmo de investimentos no setor, elevar a participação de outras gigantes petroleiras na produção de petróleo e gás no Brasil e aumentar a arrecadação do país com royalties, afirmam analistas de mercado ouvidos pelo G1.

Hoje as empresas privadas respondem por 17,1% do óleo produzido, número que pode chegar a 30% em 10 anos, segundo associação que representa o setor.

A Câmara dos Deputados concluiu na noite de quarta-feira (9) a votação do projeto. O texto já passou pelo Senado e segue agora para sanção do presidente Michel Temer.

A mudança na lei era defendida pela própria Petrobrás, que está endividada e executa um programa de desinvestimento. A estatal pedia autonomia para decidir quando entrar ou não em um leilão. As dificuldades financeiras da Petrobrás limitam sua capacidade de investimento no curto prazo e o avanço da exploração e produção nas camadas do pré-sal, localizadas entre 5 mil e 7 mil metros abaixo do nível do mar.

De toda a produção atual de petróleo e gás no Brasil, 93,4% saem de campos administrados pela Petrobras. Mas essa participação vem caindo progressivamente desde a aprovação da Lei do Petróleo, em 1997, que acabou com o monopólio estatal no setor.

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