A dúvida na escolha da profissão fez Mírian Raquel Soares Silva, de 17 anos, ser aprovada três vezes em medicina. Enquanto cursava o 2º ano do ensino médio ela foi aprovada através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas não cursou porque tinha dúvidas se realmente era o que desejava fazer. A incerteza passou e a estudante decidiu que queria ser médica. Estudou mais um ano e foi aprovada em duas universidades públicas: “agora tenho certeza que é medicina o que quero”, garantiu.

No ano passado, ela foi aprovada pela primeira vez em 18º na UFPE, com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e desistiu de fazer o curso. Agora, conseguiu a aprovação em 14º no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – via Sisu – na UFPE com média 806,55, além de ter conquistado o 17º lugar na Universidade de Pernambuco (UPE) pelo Sistema Seriado de Avaliação (SSA).

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Por fim, ela optou pela federal e vai sair de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, onde mora, para cursar medicina no Recife. “Após o resultado da UPE foi um alívio muito grande, principalmente, depois de tudo o que passei. Depois veio o da UFPE, mas já estava mais tranquila, mesmo assim foi uma felicidade muito grande”, disse a adolescente. Ao G1, ela contou que a reta final antes do Enem foi decisiva.

“As últimas semanas foram muito importantes, mas o que ajudou mesmo foi que eu vinha estudando desde o 1º ano [do Ensino Médio]. Foi um trabalho de três anos em que eu consegui colher os resultados”, afirmou. Mírian disse ainda que agora se sente mais segura porque, para ela, “o mais importante não é passar, mas saber o que quer fazer”. “Digo a todos que ainda não passaram que continuem tentando, se dediquem que uma hora vão conseguir”, recomendou a estudante.

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Desistiu de medicina por dúvida

Aos 16 anos e estudando no 2º ano, Mírian Soares passou em 18º lugar para o curso de Medicina da UFPE, através do SiSU. Com 833 pontos obtidos no Enem, ela conseguiu ser aprovada para o campus do Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru. A estudante decidiu não cursar porque ainda tinha dúvidas se era realmente essa a profissão que desejava seguir.

G1