fafopstEstudantes do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde de Serra Talhada (Facisst) procuraram a redação do FAROL nessa segunda-feira (26) para reclamar, segundo eles, do aumento considerado abusivo das mensalidades. De acordo com os estudantes, a mensalidade que era de R$ 530 no ano passado, passou para R$ 600. Um aumento real de 13,5%. Além disso, os discentes reclamam da precariedade das instalações nas salas de aula.

“As salas não têm ar-condicionado e a maioria dos ventiladores estão quebrados. O ensino é bom, mas falta estrutura dentro do curso. Além disso, estou revoltada porque este aumento ultrapassa toda a inflação do período. Porque somos nós que temos que arcar com as despesas do curso”, questionou uma aluna do 9º período de Psicologia.

Veja também:   Empresário marca encontro por app e tem carro de luxo roubado

Segundo a estudante, caso a direção da Autarquia Educacional de Serra Talhada (Aeset), que administra a Facisst, não recuar com relação ao aumento, haverá protestos. “Tem gente que vai protestar porque considera um absurdo este aumento. Vai ter protesto, sim”, reforçou.

O OUTRO LADO

A reportagem conversou com a diretora da Aeset, Eliane Cordeiro, que defendeu o aumento como uma necessidade de manter a qualidade do curso.

“Este é o curso mais caro da autarquia porque precisamos manter a qualidade e a eficiência. Quando assumi a direção, não havia sequer uma clínica para o estágio dos alunos. Isso foi uma exigência do Conselho de Psicologia. E hoje temos esta clínica funcionando dentro da faculdade que atende, por exemplo, cerca de 200 alunos. Tudo isso tem um custo”, disse Eliane Cordeiro.

Veja também:   Acordo UE-Mercosul é 'muito ruim', 'façamos um novo', diz Macron

Durante a conversa com o FAROL, a diretora rebateu as críticas de que o aumento fora abusivo. “Nós temos professores mestres e doutores. Isto tem um custo e insisto em manter a qualidade que é exigida pelos alunos”, finalizou Eliane Cordeiro.