Foto: Arquivo Farol de Notícias
Publicado às 05h17 deste sábado (19)
Neste domingo (13) aconteceu o primeiro dia de provas do Enem 2022 para mais 3,3 milhões de estudantes do Brasil inteiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Pernambuco foram 184.860 estudantes inscritos para realizar a prova impressa e mais 1.977 para a versão digital da avaliação.
Em Serra Talhada, a reportagem do Farol de Notícias conversou com dois estudantes que vão concorrer a uma vaga na universidade através da nota do Enem. O jovem Ayrton Albuquerque, de 18 anos, morador do bairro AABB, e estudante do 3º ano do Colégio e Curso Domínio, participa da prova pela terceira vez, mas este ano é para valer e sonha entrar em Medicina.
“Meu local de prova foi na FIS, e eu gostei da prova em partes. Começando pela redação, tratou de um tema que eu acredito ser relevante a nível nacional, era necessário já há um tempo. Linguagens e humanas tiveram menos textos em relação ao ano passado, o que torna a prova um pouco menos cansativa. Por outro lado, achei ainda um nível alto, que exigiu que o aluno tivesse tido um bom preparo ao longo do ano. Resumindo, gostei medianamente”.
Já de acordo com Mariana Ferraz, 17 anos, moradora do Centro, e estudante do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Imaculada Conceição, que deseja cursar Design apesar da preparação ao longo do ano, achou a prova cansativa e queria ter treinado mais a redação, mas gostou do teste.
“Achei cansativa, e me frustrei pelo motivo de não ter tantos assuntos que estudei, mas no geral gostei. Estudei o que pude, acho que me faltou mais gestão do meu tempo e fazer mais redações, pois senti dificuldade em desenvolver o tema”, comentou a jovem.
COMO SE PREPARAM PARA O ENEM
A forma que cada jovem estuda e se prepara para o Enem tem incluído cronogramas extracurriculares, monitorias particulares e cursinhos preparatórios. Para Ayrton a junção do tira-dúvidas com os professores e o cursinho online o ajudou a ter segurança na hora das respostas.
“Por ser terceiranista, a carga pesa um pouco na escola. A medida que a escola me ajudou muito, principalmente o momento que os professores sempre disponibilizavam pra tirar dúvidas, grande parte do ano me preparei através de um cursinho online, que otimizou muito meu tempo em relação as necessidades e o cansaço da escola”, comentou o seu método.