Estados Unidos e China se tornaram os dois primeiros países a ultrapassar a marca de 10 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, aponta levantamento do projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford.

Quase 30 milhões de doses foram administradas em todo o mundo até quarta-feira (13), e as duas maiores economias do planeta lideram a vacinação até o momento, com os EUA um pouco à frente (10,28 milhões contra 10 milhões).

Na sequência, com mais de um milhão de doses aplicadas, vêm Reino Unido (3,07 milhões), Israel (2,99 milhões) e Emirados Árabes Unidos (1,39 milhão).

Completam o top dez: Itália (800,7 mil), Rússia (800 mil), Alemanha (758 mil), Espanha (581 mil) e Canadá (388 mil).

No ranking proporcional, Israel lidera disparado. Com uma meta ambiciosa de vacinar toda a população vulnerável até o fim do mês, o país já aplicou 23 doses para cada 100 habitantes.

O número de doses aplicadas pode ser diferente do total de pessoas vacinadas porque alguns países já estão aplicando a segunda dose dos imunizantes.

Imunização completa

Mais de 730 mil pessoas já receberam as duas doses necessárias para a imunização completa, segundo o levantamento. O número representa 0,01% da população mundial.

Este ranking é liderado por Reino Unido (428 mil), Emirados Árabes Unidos (250 mil) e Israel (53 mil).

Os três países lideram também o ranking proporcional à população, mas as posições se invertem: Emirados Árabes Unidos (2,53% dos habitantes já receberam as duas doses necessárias), Israel (1,21%) e Reino Unido (0,63%).

O “Our World in Data” é um projeto colaborativo de pesquisadores da Universidade de Oxford e a ONG Global Change Data Lab que acompanha dados públicos sobre a pandemia do novo coronavírus.

Vacinação no Brasil

O Brasil ainda não autorizou o uso emergencial de nenhuma vacina e não começou a vacinar a população contra a Covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai analisar no domingo (17) os pedidos de uso emergencial de duas vacinas: a de Oxford/AstraZeneca, que tem parceria com a Fiocruz, e da CoronaVac, que é desenvolvida pela Sinovac e tem parceria com o Instituto Butantan.

Um avião que vai buscar duas milhões de doses da vacina de Oxford produzida na Índia decola nesta quinta-feira (14), segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O pedido de importação das doses foi feito pela Fiocruz e aprovado pela Anvisa no dia 2.