Uma unidade de artilharia da Marinha dos Estados Unidos foi enviada à Síria nos últimos dias para ajudar as forças locais a acelerarem os esforços para derrotar o Estado Islâmico em Raqqa, e a campanha para isolar a cidade está indo “muito, muito bem”, disse a coalizão liderada por Washington nesta quinta-feira.

O porta-voz da coalizão, o coronel da Força Aérea norte-americana John Dorrian, disse que as forças adicionais dos EUA irão trabalhar com parceiros locais na Síria –as Forças Democráticas da Síria e a Coalizão Árabe Síria– e não irão atuar na linha de frente.

O destacamento extra conta com um total de 400 efetivos dos fuzileiros navais e dos comandos do Exército, e se soma aos 500 militares norte-americanos já no país, informou Dorrian.

As Forças Democráticas da Síria, que incluem a milícia curda Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo), são o principal parceiro dos EUA na guerra contra os insurgentes do Estado Islâmico na Síria. Desde novembro o grupo vem trabalhando com a coalizão encabeçada pelos EUA para circundar Raqqa, o maior bastião urbano dos extremistas em solo sírio.

Nesta semana as forças sírias interditaram a rodovia situada entre a cidade e o enclave dos jihadistas em Deir al-Zor, a última grande estrada partindo de Raqqa.

O Estado Islâmico também está sendo combatido no país pelos militares sírios, com apoio da Rússia, e por grupos rebeldes sírios que lutam sob a bandeira do Exército Livre da Síria, com auxílio da Turquia no norte e da Jordânia no sul.

Dorrian disse que os esforços para isolar Raqqa estão “indo muito, muito bem” e que podem ser finalizados em poucas semanas. “Depois se pode tomar a decisão de entrar”, acrescentou.

Do Reuters