“Os gastos com pessoal já estão acima do limite, está estourado, isso é um fato. O município fecha agora em agosto o segundo quadrimestre e eu creio que não vai mudar muito essa realidade. O que nós temos percebido é uma farra com dinheiro público, de contratações de, me permitam dizer, de politicagem mesmo. Então, o prefeito (Luciano Duque), não vai exonerar ninguém no período de pré-campanha porque sabe que uma exoneração não é só um voto perdido, é mais de um voto. A pessoa pode ser atendida 3 anos e 10 meses”, declarou o ex-governista, que hoje apoia a pré-candidatura de Nena Magalhães (PTB).
Afirmando que as finanças da prefeitura estão uma bagunça, Carlos Antonio citou números para provar que a sua tese de descontrole fiscal no governo Duque tem fundamento.
“O município de Serra Talhada encontra-se acima do limite máximo, não é nem no limite prudencial. Para as pessoas entenderem o limite mínimo é 48.3%. Prudencial, que já é o teto, o limite prudencial já é a luz amarela das políticas fiscais do município, que é 51.6. O que eu quero dizer com isso, que despesas total com pessoal, o município fechou o quadrimestre acima do limite máximo”, explicou o ex-controlador, justificando.
“Eu estou colocando esses números e não estou de forma nenhuma agredindo a ética porque esses números estão lá no portal da transparência do município. Então, quando eu coloco essas informações é para embasar um discurso que nós temos tido, não direcionado a uma pessoa, a nenhuma das pessoas que fazem a gestão municipal, mas os gestores que estão promovendo e patrocinando as pessoas”, reforçou.
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